sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Por que perdemos clientes?

Recente estudo do Procon-FGV mostra os motivos nos quais os clientes abandonam seus fornecedores. Leia e reflita. O Procon-FGV, recentemente, realizou um estudo sobre os principais motivos que os clientes abandonam seus fornecedores. O resultado é impressionante e, ao mesmo tempo, óbvio. Áquela máxima de que o "Preço" é fator extremamente importante, principalmente em serviços, foi derrubada. Acho que todos nós já presenciamos a famosa "guerra de preços", isto ainda acontece porque os fornecedores ainda não se deram conta do principal motivo de perda ou ganho de clientes.

Veja, abaixo, o gráfico com o resultado deste estudo e antes de continuar a ler o artigo, faça sua própria reflexão:

Note que "Preço alto demais" corresponde apenas a 9%. Isso mesmo, 9%. Agora, vamos ao principal motivo, ou seja, "Má qualidade no atendimento", que representa 68%, isto quer dizer que a cada 10 clientes, 7 estão insatisfeitos com o atendimento oferecido.

Antes de sermos fornecedores nós, também, somos clientes. Correto? todos nós possuímos uma assinatura de internet, uma TV a cabo ou até mesmo aquela padaria que vamos todo dia pela manhã tomar um café. E, se pararmos para pensar, o atendimento, por muitas vezes, é que nos prendem a determinados fornecedores. É fato que existem setores que todos os fornecedores possuem um péssimo atendimento, neste caso, nós optamos pela qualidade do produto.

Quando falamos em atendimento, consequentemente, falamos de comunicação. Para melhorar o atendimento a seu cliente, tem-se de ouví-lo mais, entendê-lo mais, tratar o seu cliente como um amigo(a) pois, de fato, ele é, pois faz uso de seus produtos ou serviços e você precisa desta fidelidade. Seja mais simpático com seu cliente, para que este esteja confortável em trabalhar com você e influencie, positivamente, outros clientes. Lembre-se que toda pessoa é um cliente em potencial. Mesmo que está ainda não esteja utilizando seu produto ou serviço. Um venda que você não realizou hoje, pode ser realizada amanhã.

Falando em influenciar pessoas, há 15 anos atrás um cliente insatisfeito influenciava, negativamente, de 5 a 20 pessoas. Hoje, com a internet popularizada, as diversas redes socias, este mesmo cliente insatisfeito pode acabar com seu produto ou sua empresa. Oferecer um bom serviço, com um bom atendimento é obrigação de todos os fornecedores, afinal o cliente está pagando por isso.

Fonte: SEBRAE MG, via Portal Administradores.

Brasileiros correm para a internet depois do expediente

Durante a durante a semana, o horário de maior acesso à web entre os brasileiros é das 19 às 22 horas. Já nos finais de semana, o período de pico é um pouco mais extenso, começando às 14 horas e indo até às 22 horas.

Os dados foram revelados pela pesquisa “Horário nobre da internet no Brasil”, das empresas Hi-Mídia e M.Sense, que monitoraram mais de mil pessoas durante as duas últimas semanas de junho de 2012.

O estudo também mostrou que a presença dos brasileiros na web ao longo dos dias está diretamente relacionada à portabilidade de seus aparelhos. Quem tem o hábito de acessar a internet através de tablets e smartphone, por exemplo, tende a se conectar com maior frequência durante todo o dia e à noite.

Das 1.265 pessoas entrevistadas, 35% revelou acessar a internet através deste tipo de aparelho móvel. O horário de pico deste público no ambiente virtual é, portanto, durante grande parte da manhã (9hs às 12hs), tarde (principalmente logo depois do almoço) e também noite, começando a partir das 19 horas.

Se durante a semana o acesso via tablets e smartphones se dá durante praticamente todo o dia, nos finais de semana percebe-se um alastramento ainda maior nos horários. O acesso começa um pouco tímido a partir das 9 da manhã, ganha força entre as 14 e 17 horas e continua firme até depois das 22 horas.

Como era de se esperar, o cenário é bem diferente quando se fala em acesso à internet através de desktops. A maioria dos entrevistados, 65%, são usuários de PCs e esta parcela concentra sua atividade na web em horários bem específicos: entre as 19 e 22 horas durante a semana e, aos sábados e domingo, a partir das 14 horas e noite adentro.

FONTE: Exame, por Gabriela Ruic.

Profissional de mídias sociais: vocação ou uso excessivo?

 As duas coisas. É isso que exigem as vagas quando procuram por profissionais responsáveis pelas mídias sociais de uma empresa ou agência. Uma característica não elimina a outra. Não há como ter vocação sem saber explorá-las ao máximo, e não há como usá-las como oportunidade se não tiver vocação.

A questão não é discutir a formação desse profissional, que geralmente provém dos cursos de comunicação social: jornalismo, publicidade, relações públicas, marketing e afins. O grande tabu para os recrutadores é saber até que ponto o profissional está apto a exercer aquela função sendo apenas um usuário ativo das redes sociais, o que é muito comum entre os jovens e os novos profissionais do mercado.

Profissionais recém formados ou estagiários ativos nas mídias sociais têm sido uma estratégia eficaz (e de mão de obra barata) para atualização de contas das empresas que deveriam, inclusive, oferecer cursos aos interessados na área para que possam se profissionalizar e se tornarem seniores no assunto. Não é necessário um “dom” ou aptidão garantida no DNA desse profissional, entretanto, o profissional de mídias sociais é alguém com vocação para marketing e relacionamento. Não é vender sem saber se relacionar, nem se relacionar sem saber engajar.

As empresas precisam entender que são novas ferramentas, mas que o profissional precisa ser tão – se não mais – bem qualificado como um gerente de marketing. As marcas estão mais expostas, a reputação da empresa está mais “vendida” e o cuidado com a imagem cresceu sem limites. Mesmo que você não faça propaganda, os usuários estão fazendo por você ou estão queimando o seu filme nos canais.

Você faz o que você gosta?

Usar o Facebook para falar com os amigos, ser ativista em grupos sociais e líder de opinião não faz de você um social media. Se você trabalha com isso porque é bom em relacionamento apenas, está na hora de rever os seus conceitos.

O profissional de mídias sociais tem funções muito além do entretenimento nas redes sociais. Ele é quem lida com o lado “problemático” da coisa e, muitas vezes, é o responsável pelo gerenciamento de crises, monitoramento de comentários, engajamento de usuários, mapeamento de atores, mensurador de resultados, planejador de campanhas etc. Essas tarefas exigem experiência e um jogo de cintura que até mesmo um psicólogo social poderia resolver.

Reveja seus conceitos, veja se está pronto para os desafios e se você é bom em relacionamento e gerenciamento de crises. Não prometa ao seu chefe “bombar” no Facebook sem saber o que fazer se a estratégia der errado. Se tem vocação, profissionalize-se. Se ainda vê simplesmente como entretenimento, veja se está fazendo realmente o que você gosta.

FONTE: Blog Mídia 8, por Cinthia Demaria

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Caminhos para a mensuração em mídias sociais

Artigo de Wallace Baldo, gerente da Ketchum Digital, aborda as estratégias viáveis para mensurar campanhas. Como mensurar as mídias sociais? A pergunta aflige profissionais de comunicação na mesma medida em que as ações digitais se popularizam. Se, de um lado, modelos antigos de mensuração, como o equivalente publicitário, mostram-se inadequados, de outro, os modernos algoritmos para cálculo do retorno sobre investimento e engajamento ainda se mostram muito sofisticados para o cotidiano. O que fazer neste período de transição?

É preciso encontrar estratégias viáveis para mensurar campanhas. Com a constante evolução das mídias sociais, isso significa não apenas ter agilidade, mas usar a criatividade para encontrar um jeito de mostrar o retorno.

Para um bom relatório de mídias sociais, o mais importante é que tenham sido definidos com clareza os objetivos da campanha. Sem eles, a tarefa de mensurar o sucesso de qualquer ação fica bem mais difícil. Como, infelizmente, a minoria das empresas define objetivos – pesquisa realizada pelo Brand Science Institute mostra que isso acontece em apenas 30% dos casos –, buscar alternativas torna-se essencial. O ideal seria contar com dados de vendas e algoritmos confiáveis, mas essas informações ainda não fazem parte da realidade de quem trabalha com mídias sociais.

Enquanto isso, estão ao alcance táticas como o bom e velho antes e depois, em que comparamos a exposição e o engajamento de marcas antes e depois da divulgação realizada. Ferramentas analíticas já disponíveis nas redes sociais e ferramentas de monitoramento pagas e gratuitas também são aliadas fundamentais. Gráficos, dados quantitativos e qualitativos, tudo contribui para mostrar o retorno sobre investimento e engajamento, até porque as organizações valorizam indicadores diferentes. O ideal é preparar relatórios personalizados com as métricas mais interessantes para cada cliente.

Em um evento voltado para design, tecnologia e arquitetura, por exemplo, eram esperados 300 participantes e os convites feitos exclusivamente pelas mídias sociais levaram 350 pessoas. Já um site de educação financeira pretendia aumentar seu tráfego em 10% no primeiro ano e, entre março de 2010 e agosto de 2011, o número de acessos cresceu mais de 140%. A divulgação de três novas linhas de pilhas em blogs e comunidades permitiu que a exposição total dos produtos subisse de 93 para 523 menções (462%), todas neutras ou positivas; atingiu 51 canais, com 1,8 milhão de internautas impactados. Comentários, compartilhamentos e outras métricas de engajamento foram usadas e conseguiram demonstrar que as campanhas alcançaram os objetivos definidos.

Apesar disso, sabe-se que há muito a evoluir. É preciso fazer cruzamentos analíticos com métricas qualitativas, como, por exemplo, engajamento, reputação, sentimento, aumento de visibilidade e vínculos com o consumidor, entre outros aspectos. A quantidade de comentários ou “likes” de um post não é suficiente para uma análise completa, pois outras pessoas também podem ter sido impactadas por seu conteúdo, mesmo sem deixarem isso registrado. Assim, fica claro que a mensuração precisa dos resultados vai além do engajamento apurado – uma discussão ainda aberta e que reserva novos capítulos.

FONTE: Proxxima, por Wallace Baldo, Gerente da Ketchum Digital.

Como as mídias sociais ajudam você a conseguir um emprego

Segundo o estudo, erros de português atrapalham mais que imagens de bebidas alcoólicas. Sua vida online pode servir como vitrine para demonstrar como você é offline. Por isso, muitas empresas passaram a observar o comportamento de seus candidatos nasredes sociais antes de contratá-los.
A Jobvite, empresa norte-americana de recrutamento online, criou um infográfico para analisar o que os profissionais de RH procuram nas mídias sociais. O infográfico foi feito com base em uma pesquisa da mesma empresa com dados coletados de 800 entrevistados norte-americanos entre maio e junho de 2012.

Os resultados trazem descobertas interessantes. Elas mostram que 73% das empresas nos Estados Unidos contrataram por meio das mídias sociais. Destas, 89% utilizaram o LinkedIn, 26% o Facebook e 15% o Twitter para analisar os pretendentes às vagas.

O que mais incomodou os recrutadores nas redes sociais dos candidatos é quando algum deles fazia menções a drogas ilegais, atingindo 78% de reprovação. Em seguida, na escala de impressões negativas, estão os posts com conteúdos sexuais (66%); textos com profanidades (61%); erros de português (54%); e fotos consumindo bebidas alcoólicas (47%).

Já 88% dos recrutadores afirmaram que gostariam de ver nas redes sociaisdos candidatos fotos com empresas e organizações, enquanto 66% desejariam ver imagens de trabalhos voluntários.

E aí, você acha que está fazendo tudo certinho na internet?

FONTE: Olhar Digital

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

55% dos brasileiros usam web para comprar itens para a casa

Mais da metade dos brasileiros usam a internet para a compra de produtos para a casa. As informações são da pesquisa Global Shopper Marketing E-Commerce, realizada pela Nielsen. Segundo a análise, 55% da população usam as lojas virtuais, média acima do restante da América Latina, que é de 42%.

O percentual aumenta quando o assunto é a pesquisa para a compra de mantimentos (78%) e a busca pelas ofertas online (73%). Ainda segundo o estudo, 63% dos brasileiros utilizam a internet para comparar preços de alimentos, 60% para buscar informações, 43% para ler tablóides de lojas de alimentos, 36% para buscar cupons, 32% para pesquisas, 15% para dar feedback sobre um mantimento em mídias sociais e 10% para a utilização de listas de compras online.

Quando questionados sobre os produtos que pretendem comprar nos próximos três a seis meses, em primeiro lugar aparecem os eletrodomésticos (38%), seguidos por telefonia e acessórios (34%), ingressos para entretenimento (30%), livros, jornais e revistas (29%), serviços de reserva de viagem (25%), roupas e acessórios (25%), aplicativos para computador (23%), câmera digital (23%), mobília e decoração (18%), equipamentos de informática (17%), flores, presentes e brinquedos (15%), alimentos e bebidas (15%), livros eletrônicos (11%), automóveis, motocicletas e acessórios (11%), produtos para a saúde (10%), artigos relacionados a animais de estimação (9%) e suprimentos de limpeza (8%).

FONTE: Mundo do Marketing, por Leticia Muniz

Redes Sociais: uma oportunidade para o seu negócio


Que as redes sociais mudaram o comportamento do consumidor e forma do mesmo se relacionar com marcas e produtos todos nós já sabemos. Mas o que isso significa para os negócios?

No início, empreendedores enxergavam sites como Orkut e Facebook como uma ameaça. Era preciso “fiscalizar” o que se dizia e disputar com os concorrentes quem tinha o maior número de “fãs”.

Hoje, as mídias sociais são vistas como uma oportunidade para, além de monitorar o que falam sobre a sua empresa, ganhar dinheiro, inovar, vender.

Um estudo recente da consultoria Deloitte mostra que 52% dos executivos consideram as redes sociais importantes para o negócio. E 86% deles afirmam que essa importância crescerá nos próximos três anos.

Experiências bem-sucedidas nesses canais podem representar uma melhora no atendimento ao consumidor, criar novos canais de venda e ajuda até mesmo na concepção de novos produtos.

Fonte: Exame, via Exa Multimídia

terça-feira, 28 de agosto de 2012

4 características que as fan pages mais curtidas do Brasil têm em comum

Dados divulgados pelo próprio Facebook mostram que o Brasil é o segundo país com mais influência dentro desta rede. A influência das mídias sociais continua sendo muito destacada, isso porque o social commerce permanece ganhando espaço diante dos consumidores virtuais. Dados divulgados pelo próprio Facebook mostram que o Brasil é o segundo país com mais influência dentro desta rede.

Atualmente, o "Face" conta com mais de 48 milhões de contas de usuários, sendo que nos últimos três meses, houve um crescimento de 13,8% no número de contas brasileiras criadas na mídia. Empresarialmente, sabe-se que a página mais 'curtida' no mundo é a do próprio Facebook e, aqui no Brasil, a fan page que se destaca é a do jogador Kaká. Mas, qual o segredo para conquistar tantos "Curtir"?

Destacamos abaixo, uma pequena lista das características das fan pages mais curtidas no Brasil e como aplicar tais ações em sua loja virtual. Veja:

Interação

O jogador Kaká, atualmente jogando no clube espanhol Real Madri, trabalha interação em sua página, atualizando-a constantemente, postando fotos e agradecendo a interação de seus fãs. Não é à toa que possui mais de 18 milhões de "curtir". Que tal seguir o exemplo?;

Diversidade

A fan page do refrigerante Guaraná Antarctica, com mais de 7 milhões de "curtir", aposta na diversidade do conteúdo postado. Eles trabalham além de promoções, imagens divertidas e interessantes, convidando seus fãs a participarem e compartilharem informações. Aposte em promoções e diversifique o seu conteúdo, não fale apenas de sua empresa;

Sugestões

Com mais de 6,3 milhões de "curtir", a fan page do Neymar, jogador do Santos, é dividida entre postagens feitas por ele e por sua equipe. A página apresenta constantemente, sugestões de produtos de sua linha oficial, além de vídeos de interesse dos fãs. Quantas vezes você já postou informações de seus produtos e serviços em sua página?;

Informação

Além dessas características, a questão informacional também está presente entre as fan pages mais 'curtidas' do Brasil. A exemplo disso, temos a página do programa Esporte Interativo (4,3 milhões), que costuma destacar as notícias mais importantes do mundo da bola e do esporte; além de provocar a interação e opinião de seus fãs através de questões como: "Qual jogo você prefere assistir na próxima terça-feira?". Se você tem um blog, integre tudo isso; e sempre permita a participação de seu consumidor.

Felipe Martins - fundador e presidente da empresa DOTSTORE, especializada em criação e assessoria em Loja Virtual.

FONTE: Administradores, por Felipe Martins.

Maiores empresas do mundo e a mídia social

Saiu o Global Social Media Check-up 2012, estudo da Burson Masteller sobre o uso de mídias sociais das 100 principais empresas da lista da Fortune. O estudo confirma que as empresas estão entrando mais fundo nas mídias sociais. Foram 29 empresas americanas,: 45 europeias, 23 asiáticas e 3 latino americanas.

87% delas usam pelo menos uma plataforma de mídia social.

10,1 contas no Twitter; 10,4 contas no Facebook; 8,1 contas no YouTube; 2,6 no Google Plus e 2,0 no Pinterest;

74% das empresas pesquisas têm, pelo menos, uma página no Facebook;

93% das páginas corporativas no Facebook são atualizadas diariamente;

48% das empresas já tem contas no Google… e 25% têm contas no Pinterest;Cada página corporativa no Facebook tem 6.101 pessoas;

79% das empresas pesquisadas tem canais no YouTube. É um crescimento vertiginoso, já quem em 2011 esse índice era 57%;

82% das 100 companhias têm, pelo menos, uma conta no Twitter. Cada empresa foi mencionada, em média, 55.970 vezes no Twitter em 1 único mês.

O estudo confirmou 4 tendências:
As empresas investiram muito nas mídias sociais;

Valorização do conteúdo

Uso do meio para construir diálogo e relacionamento.

Cada canal de mídia social tem papel único e devem coexistir e se somar.

Os consumidores, clientes e cidadãos já sabem disso. Desde 2011, o número médio de seguidores por conta no Twitter quase triplicou. Pulou de 6.076 para 14.709. No Facebook, o número médio de “Likes” por empresa aumentou 275% desde 2010, pulando para 152.646 “Likes” em 2012. Tudo isso num único mês.

Além do PDF (primeiro link do texto) também há uma apresentação das descobertas no SlideShare. Ambos estão em inglês.

Via A quinta onda. Crédito da imagem: Shazeen Samad via Compfight.

FONTE: Blog PagSeguro.

O futuro incerto do Twitter e a sua API

O Twitter é definitivamente um marco para a internet recente. Não apenas o serviço, mas toda uma cultura de compartilhamento rápido e mensagens em 140 caracteres. Infelizmente esse futuro aparece com nuvens escuras que podem trazer problemas em um futuro próximo.

Essa nuvem escura tem nome e sobrenome, podemos a chamar de “nuvem do fechamento de API” que surgiu graças à proteção de interesses financeiros da empresa nos últimos tempos. Para quem não esta por dentro, o Twitter divulgou recentemente que iria impor algumas novas regras para o uso de sua API, regras que definitivamente complicam uma parcela considerável de aplicações de terceiros.

Confira também: Google+ começa a liberar a sua API, mas tudo controlado por enquanto.

Este era um problema já enunciado, afinal, já faz algum tempo que a empresa demonstrou forte interesse em evoluir as suas plataformas próprias e fortalecer o uso de seu serviço através de suas próprias soluções. Alguns podem achar interessante, mas isto representa um perigo para os vários aplicativos e serviços que se baseiam em oferecer uma experiência diferenciada de acesso ao Twitter.

Para falar bem a verdade, o começo do Twitter foi muito impulsionado por sua API aberta e acessível, consolidando diversos aplicativos como as melhores formas de acessar o microblog. Entre esses podemos citar o Tweetdeck, que inclusive foi comprado pelo Twitter posteriormente. Mas também há o Seesmic, Hootsuite, Tweetbot, entre outros.

Mas a recente decisão do Twitter acaba sendo um problema que vai além dos desenvolveres, atinge diretamente os usuários. Além da falta de opções e de ser obrigado a usar um aplicativo único, podemos perder muitas oportunidades de descobrir novos usos para essa mídia social.


Por que o Twitter tomou essa decisão?

O mais obvio é que tem ligação direta com a tentativa de monetizar o serviço. Desde que o microblog começou a fazer muito sucesso, acredito que isto tenha ficado mais claro em 2009, ele sempre foi questionado quanto a sua sobrevivência financeira. Fazer um serviço gratuito é interessante, mas como vão pagar os servidores e funcionários? Ninguém vive de ar. Tudo isso também tem uma relação com diversos comentários dos CEOs da empresa, que afirmaram diversas vezes que não iria utilizar meios tradicionais (como banner) para conseguir dinheiro para o seu serviço. Você pode ver um retrospecto da publicidade no Twitter neste post.

Mas será que “proibir” os aplicativos de terceiros é melhor que ter banners? É uma questão bem complicada. Os aplicativos de terceiros são essenciais, mas apenas em uma época onde as aplicações oficiais do Twitter eram extremamente falhas. Agora o cenário mudou, mas ainda esta longe de ser ideal. Muitos apontam a falta de um bom aplicativo para Windows, o principal sistema operacional do mundo.

Não podemos nos esquecer de que diversos grandes desenvolvedores de aplicativos para Twitter se mostraram frustrados. Muitos deles, inclusive, entraram oficialmente com uma ação na FTC (Câmara Federal de Comércio dos Estados Unidos) alegando que a empresa está tomando ações que limitem a opção de escolha do usuário.

Como será o futuro?

Vai ser complicado. Evitar aplicações de terceiros é uma jogada interessante para a empresa, mas ao mesmo tempo muito arriscada. Pode custar muito usuários.

Ok, grande parte dos usuários nem sempre usam aplicações de terceiros mesmo. Mas quem mais os usa, são os “power users“, aqueles usuários que usam o serviço ao extremo, usando durante todo o dia, de diversas formas, exigem melhores ferramentas. Perder estes usuários pode ser um grande problema. São estes usuários que trazem mais, que convencem outras pessoas de que o serviço é bom, etc.

A única chance do Twitter é encontrar uma forma de continuar trabalhado bem com os seus principais desenvolvedores, mas também conseguir monetizar a sua plataforma (independente de como as pessoas usem).

FONTE: Midiatismo, por Dennis Altermann

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

A diferença entre o Marketing Digital B2B e B2C

Uma das ótimas indicações que já recebi do Eric Santos, CEO aqui na Resultados Digitais, foi o livro The Ultimate Sales Machine, do autor Chet Holmes. No capítulo 4 (disponível gratuitamente em inglês) é apresentado o conceito do Stadium Pitch, umas das sacadas mais geniais que já vi sobre vendas e marketing.

O autor identificou que para um mercado qualquer, o momento de compra dos clientes forma quase que um padrão. Segundo ele, apenas 3% do público está ativamente buscando opções e querendo comprar algo e cerca de 6-7% está aberto a propostas. O restante é apresentado na pirâmide abaixo:


Na maioria dos eventos e publicações sobre Marketing Digital, o que costumamos ver são cases e dicas de grandes empresas que vendem para consumidor final (B2C). O problema é que essas técnicas são replicadas – normalmente sem sucesso – para empresas B2B. A pirâmide acima vai nos ajudar a entender a principal razão para esse fracasso.

O Marketing Digital B2C

Muita gente já deve ter ouvido falar de como a Dell vendeu mais de US$ 3 mi em notebooks nos EUA através seu perfil no Twitter e então tirou a conclusão que vender em 140 caracteres era a solução de todos os problemas.

O problema é que essa abordagem direta funciona apenas para o topo da pirâmide, ou seja, para os 10% que já estão comprando ou dispostos a ouvir. No exemplo acima, essa abordagem direta faz sentido em termos de números somente porque o mercado de interessados em notebooks é gigante e cíclico. Os 10% comprando agora ou dispostos a ouvir são um número mais do que suficiente para gerar um volume imenso de vendas.

Ainda, para muitos produtos B2C a demanda já é latente. As pessoas já sentem a necessidade do produto e basta um estímulo (ex. promoção) para que elas tomem a ação da compra. Cabe às empresas B2C criarem awareness e desejo dos consumidores pela sua marca, e depois garantirem que suas ofertas sejam “encontráveis” pelas pessoas que já estão neste estágio da compra. Claro, tudo isso sempre acompanhado de uma oferta competitiva.

Para marcas como a Dell, oferecer um atrativo (no caso, preço) é o suficiente para que a oferta se torne famosa e um percentual relevante de pessoas acabe comprando. Outro exemplo é o sucesso das compras coletivas, que reúnem boas ofertas em um único local e aceleram a compra por impulso.

Outro ótimo exemplo de Marketing Digital B2C no varejo brasileiro é a Netshoes. Seus links patrocinados e banners personalizados em sites de esportes são extremamente efetivos para gerar e capturar demanda.

Reparem que nos exemplos acima as empresas possuem canais de venda direta pela própria Internet. Há ainda uma infinidade de outras empresas B2C que estão longe disso e usam o Marketing Digital basicamente da mesma forma que no marketing tradicional (em TV, rádio, etc.): para gerar afinidade com a marca e demanda no ponto de venda.
Por isso vemos cases como o da página no Facebook do Guaraná Antártica ou histórias emocionantes como Eduardo e Mônica, da Vivo. Nesse caso, é tudo uma grande aposta, já que há pouca mensuração de quanto uma ação desse tipo de fato contribui para vendas.

Cabe aqui uma observação importante: vendas B2C mais complexas, como por exemplo apartamentos, carros e investimentos financeiros, tendem a ser mais racionais e podem ser tratadas da mesma forma que o Marketing B2B, que vemos a seguir.

O Marketing Digital B2B

Em B2B geralmente acontece o contrário. Os produtos têm uma venda complexa e ciclo mais longo. Como a demanda concreta e um mercado consolidado muitas vezes nem existe, cabe às empresas vendedoras atuarem como evangelistas da solução.

Voltando à pirâmide, também podemos pensar no seguinte: o número de pessoas querendo tomar refrigerante ou comprar computador é incomparavelmente maior que o número de empresas contratando uma consultoria ou um software de CRM, por exemplo. Assim, focar na venda direta para o topo da pirâmide já não alcança um número muito alto de clientes.

A situação é ainda pior se lembrarmos que as vendas B2B não são levadas pela emoção, diferentemente de B2C. Há muito mais risco, pessoas, pesquisas e análises envolvidas no processo, o que torna a confiança no fornecedor essencial.

Como alcançar então um percentual maior da pirâmide e ao mesmo tempo gerar mais credibilide? É aí que entra a grande sacada do Stadium Pitch. Holmes convida os leitores para responder à seguinte pergunta: imagine um estádio inteiro cheio com os seus potenciais clientes e que você tivesse a oportunidade de falar para todos eles por alguns minutos. O que você falaria?

Grande parte das pessoas responde apresentando a história ou os benefícios do seu produto/serviço, ou seja, fazendo a venda direta. O problema é que basta começar a falar isso e 90% da pirâmide se levanta e vai embora.

Por esse motivo, o seu discurso – e inclua aí o seu blog, Twitter e Facebook, etc. – deve ser centrado em oferecer conteúdo útil para o cliente, independentemente do momento de compra que ele esteja. É preciso falar algo interessante para a pirâmide toda continuar ouvindo.

Não é à toa que você vai ler em nosso blog, por exemplo, posts sobre como aumentar a geração de Leads e vendas através do marketing digital, mas não vai encontrar um post sobre as funcionalidades e benefícios do nosso software. Esse conteúdo educativo, relevante e capaz de ajudar as empresas de nossos leitores tem um potencial muito maior de atrair e reter pessoas em todos estágios da pirâmide.

Também é importante usar o Marketing Digital para relacionamento com os potenciais clientes. Assim é possível criar credibilidade ao longo do tempo e ser lembrado como referência quando chegar o momento da compra pelo cliente.

Por fim, outro efeito benéfico dessa estratégia é acelerar o processo da venda. Ao fazer esse trabalho de educação e evangelização, os clientes movem mais rápido da parte de baixo para a parte de cima da pirâmide.

Obs.: O livro citado apresenta apenas a pirâmide e a abordagem indireta de vendas. A implicação disso nas diferenças entre B2B e B2C é uma adição minha.

FONTE: Resultados Digitais, por André Siqueira.

O poder dos anúncios no Facebook

Rede social cria infográfico com números que comprovam a eficácia de seus anúncios. Muita discussão sobre o desempenho dos anúncios do Facebook ocorreu nos últimos meses. Vale lembrar que em uma ocasião a GM cancelou sua campanha publicitária de US$ 10 milhões na rede social alegando que os anúncios pagos tiveram muito pouco efeito sobre os clientes. Outro fato levantado foi sobre a queda de preços das ações, que também é resultado do modelo de receita do Facebook, que vem em grande parte dos anúncios.

Para acabar com as dúvidas o Facebook apresentou o infográfico abaixo para comprovar a eficácia de seus anúncios.

Via Most Viral Media



FONTE: Proxxima

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

6 itens que faltaram no aplicativo do Facebook

O Facebook melhorou seu novo app, mas algumas ferramentas da versão para desktop ainda fazem falta. O Facebook lançou na última quinta-feira (23/08) a quinta versão de seu aplicativo para Android e iOS. Segundo Mick Johnson, gerente de produtos da rede social, o app ficou duas vezes mais rápido que o modelo anterior.

Apesar de as atualizações no geral terem sido positivas, o Facebook ficou devendo alguns recursos que a rede social tem na versão para desktop. Pedimos para nossos leitores nos dizerem o que eles sentiram falta na nova versão do app. Filtramos as respostas e chegamos a seis itens que poderiam estar no aplicativo. Veja:


Botão Compartilhar – Esse foi um dos que mais apareceram na lista. Afinal de contas, a ausência do botão elimina um dos principais aspectos do Facebook. “A ideia da rede é compartilhar conteúdo e trocar informações. É um inferno não ter isso ainda!”, escreveu o leitor Pedro Pellicano.

Marcar amigos nos comentários – Essa é uma ferramenta muito útil na versão para desktop do Facebook. Com ela você pode chamar a atenção de alguma pessoa em especial ao aparecer nas notificações dela.

Orientação paisagem – Por algum motivo, o Facebook excluiu a possibilidade de visualizar a tela da rede social em forma de paisagem como era possível fazer na última versão do aplicativo.

Criar eventos – Se você estiver longe de seu computador e quiser criar um evento para convidar seus amigos no Facebook, terá de ir até uma máquina. Afinal de contas, a ferramenta continua limitada à versão para desktops.

Editar documento – Outra ferramenta muito popular e muito utilizada no Facebook, que permite criar mini-documentos na área de arquivos dos grupos.

Editar seus comentários – Essa é uma das opções mais recentes na versão do Facebook para desktop. A ferramenta que permite o usuário voltar atrás e editar o que ele comentou em determinada publicação ficou de fora.

Ao Olhar Digital, o Facebook diz que "fez uma atualização no aplicativo iOS para que os usuários tivessem acesso às mensagens e câmera mais rapidamente porque essas ações são as mais utilizadas no Facebook pelo celular”.

E você? O que mais sentiu falta nesse novo app?

Facebook redesenha página para empresas

Site passa a disponibilizar conteúdo em português, incluindo os produtos mais recentes lançados, guias práticos para anunciantes e histórias de sucesso. O Facebook redesenhou sua página “Facebook para Empresas” e agora disponibiliza a versão em português. Um dos focos do site é possibilitar que pequenas e médias empresas se aproximem de seus consumidores.

O objetivo do espaço é oferecer dicas, ferramentas e tutoriais para os empresários. O conteúdo também foi atualizado, incluindo os mais recentes produtos lançados, guias práticos para anunciantes e histórias de sucesso.


FONTE: Mundo do Marketing

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

7 Maneiras de aproveitar melhor o conteúdo que sua empresa já possui

Quem trabalha com criação de conteúdo sabe como esse processo – além de trazer resultados excelentes – é custoso: levantar assuntos a serem tratados em posts, fazer pesquisas, escrever o artigo, revisar, publicar, divulgar…

É bastante comum que dias após o lançamento de um novo post ele já não tenha tantos acesso quanto nos dois ou três primeiros dias, pois, dentre outros motivos, a divulgação inicial nas mídias sociais já foi feita, os assinantes do blog já viram o conteúdo e seus novos posts já “abafaram” os antigos.

Nem por isso seus posts antigos deixam de ser importantes. Existem diversas dicas para continuar extraindo valor do ativo que sua empresa já produziu. Listamos abaixo 7 maneiras para atingir esse objetivo.

Republicar os posts nas mídias sociais

Se sua empresa está presente nas mídias sociais, é normal utilizá-las para publicar seus novos conteúdos e, esporadicamente, alguns posts mais antigos. É bem interessante, ainda, que esses posts mais antigos tenham sido populares na época em que foram publicados, pois a chance de conseguir mais acessos utilizando-os são maiores.

Dito isso, reforçamos algo que já mostramos aqui no blog: a importância de repetir os tweets ao longo do tempo. Desde que seus melhores posts sejam divulgados nas mídias sociais de forma intercalada com posts mais recentes, não é problema algum repetí-los para seus seguidores. Muitas pessoas vêem as mídias sociais como um rio: enxergam o que está passando no momento e não acompanham o que já ficou para trás. Por isso republicar seus posts é uma forma de alcançar pessoas que não tinham visto o conteúdo na primeira vez em que ele foi lançado.

Recomendar conteúdo relacionado em sua Página de Agradecimento

Em nosso post sobre Thank you Pages falamos que, dentre outros elementos que possam constar nesta página, como botões de compartilhamento em redes sociais, espaço para feedback, etc., está também uma forma bastante eficaz para “requentar” conteúdo antigo: a recomendação de conteúdo relacionado.

Se fôssemos recomendar conteúdo relacionado em nossa página de agradecimento doeBook sobre Emails Promocionais, por exemplo, poderíamos indicar a leitura de alguns posts do blog relacionados ao assunto: email marketing, newsletters, etc.

Utilizar Links Internos em seus novos posts

O uso de Links Internos possui diversos benefícios. Além de ser bom para SEO, por permitir o uso de palavras chave dentro de textos âncora (como o “Links Internos” que colocamos na frase anterior), dá ainda a possibilidade de linkar seus posts mais antigos a partir dos mais recentes.

Uma vez que seus posts mais novos estejam referenciando os mais antigos, aquelas pessoas que chegarem pela primeira vez ao blog de sua empresa terão acesso mais fácil à leitura dos seus posts menos recentes.

Recomendar os posts mais populares

Na barra lateral do nosso blog, na seção Posts em Destaque, utilizamos um widget que mostra quais são os posts mais recentes do blog, quais são os mais acessados e mais comentados.

Existem ainda outras formas de apresentar esses posts relacionados e o plugin de recomendação de posts do Facebook também está entre as mais conhecidas.

Criar posts que se complementem

Uma forma eficaz de gerar tráfego para um post antigo é escrever um novo post que o complemente.

Como exemplo, podemos citar o Granatum, que é um sistema de controle financeiro para micro e pequenas empresas. Em seu blog, eles fizeram um post introdutório sobre fluxo de caixa. Dias depois, entraram um pouco mais a fundo no assunto, dando dicas para controlar o fluxo de caixa e referenciando o post que deu origem ao assunto.

Recomendar a leitura de posts relacionados

Uma prática bastante comum de se ver em blogs é a utilização do espaço de “Posts Relacionados”. O blog Saia do Lugar, por exemplo, escreveu um post sobre o que todo empreendedor precisa saber. Eis os artigos relacionados que foram recomendados ao final do post:


A lógica é simples: se um visitante leu determinado post de sua empresa, é porque estava interessado no assunto, correto? Quando esse leitor chega ao final do texto e se depara com uma lista de posts relacionados, é normal que ele clique em algum que seja do seu interesse para saber do que se trata, e assim aumentar seu conhecimento sobre o tema.

Criar um conteúdo rico

Por último, porém não menos importante, existe a opção de criar um conteúdo rico (eBook, whitepaper, webinar) a partir de posts já existentes. Se sua empresa já possui uma certa quantidade de posts sobre o mesmo assunto, basta juntá-los e organizá-los de uma maneira que se encaixe em um formato de material rico.

A grande vantagem de se criar um conteúdo rico a partir desses posts é que sua empresa terá uma arma bastante poderosa para a geração de Leads pois, ao fazer isso, é possível disponibilizá-lo para download mediante o preenchimento de um formulário de conversão em uma Landing Page.

FONTE: Resultados Digitais, por Ricardo Palma.

Existe uma diferença essencial entre copiar, compartilhar e remixar.

Nos últimos dias tive uma pequena decepção pessoal. Fiz uma adaptação do infográfico “What brands post on Facebook?” da Pandemic Labs para criar uma imagem usando os mesmo dados, mas utilizei apenas um pedaço dele. Esta imagem foi publicada na fan page da Magoweb, onde eu trabalho, com o logo da empresa e também da Pandemic Labs.

Ai que começa a minha decepção, outra empresa resolveu pegar essa imagem, remover os logos da Magoweb e da Pandemic Labs e usar o mesmo texto para publicar em sua fan page. Ok, não é um grande problema, não estou sendo vitima de nenhum crime. O excesso de preocupação com “o que é meu e o que é seu” também perde um pouco o sentido na internet, devo admitir. Também não podemos acusar ninguém sem saber a circunstâncias do crime.

Confira também: Comunicação, Internet e Direitos Autorais. Entrevista com Ronaldo Lemos.

Mas não vim aqui reclamar dos problemas desta vida moderna, mas sim entender um pouco melhor o que podemos considerar uma “cópia”, o que é “compartilhar” e quando as coisas são apenas um “remix”.
Copiar

Segundo o querido e lendário Michaelis, copiar é:

co.pi.ar
(cópia+ar2) vtd 1 Fazer a cópia escrita de; transcrever, trasladar: Copiar um discurso. Copiar do original essa poesia.2 Reproduzir (falando de uma obra de arte): Copiar um painel. Copiou de um tipo ideal essa bela imagem. 3 Fazer a sua obra a exemplo de; inspirar-se de: Copiava-lhe as graças e os tons do estilo. ”Da pintura copia a cor e o debuxo dos seus quadros” (Latino Coelho). 4 Imitar, plagiar. DICIONÁRIO MICHAELIS

O conceito mais compreendido é o 4, “imitar, plagiar”, que significa que você usou o conteúdo de algo/alguém e pegou para você. Você pode copiar algo legalmente e ilegalmente, ou seja, dentro de leis vigentes ou simplesmente pulando o muro e fazendo do seu jeito.

Exemplificando a situação. Comprar um jogo original é comprar uma cópia para você legalmente. Baixar o jogo no Pirate Bay é ilegal, o famoso “piratear”.

Então quando você copia o conteúdo de alguém, você está usando os direitos de outra pessoa para o seu próprio benefício. Isso algumas vezes pode não ser ilegal, mas pode ser errado. Na internet se aceita o conceito de “desde que cite a fonte, ok”. Isso é um espirito um pouco diferente, mais humanizado, que entende que tudo pode ser compartilhado de diferentes formas. Ai começa a briga em Direitos Autorais (c) e Direitos Creative Commons (cc).

© vs CC

O Direito Autoral (também conhecido como copyright ou pelo símbolo ©) é reconhecido como a denominação de direitos legais sobre obras intelectuais (literária, artística ou científica). Ou seja, algum conteúdo marcado com © não pode ser reproduzido sem prévia autorização ou repasse financeiro sobre os direitos.

Para quem quer ler mais sobre direitos autorais no Brasil, recomendo este link.

Já o CC (Creative Commons) é uma organização que criou a sua própria licença de uso de obras intelectuais, uma licença reconhecida praticamente no mundo todo e que tem uma perspectiva um pouco diferente. No CC o autor pode desde o início distribuir o seu trabalho em uma das seis licenças disponíveis:
Somente atribuição (CC-BY)
Atribuição + Uso não comercial (CC-BY-NC)
Atribuição + Não a obras derivadas (CC-BY-ND)
Atribuição + Compartilhamento pela mesma licença (CC-BY-SA)
Atribuição + Uso não comercial + Não a obras derivadas (CC-BY-NC-ND)
Atribuição + Uso não comercial + Compartilhamento pela mesma licença (CC-BY-NC-SA)

Muitos reclamam que o CC não é suficientemente abrangente, mas ele já permite que os autores de conteúdo deixem mais claras as suas intenções em relação ao que esta sendo distribuído.

Este blog que você está lendo, por exemplo, está licenciado oficialmente (desde a sua última atualização para versão 6) na licença CC-BY-SA 3.0, ou seja, você pode compartilhar, reproduzir, adaptar o trabalho e inclusive fazer uso comercial dele, desde que você atribua a fonte (diga que tirou do blog) e compartilhe dentro da mesma licença (não pode usar para algo que tenha ©, por exemplo).


Compartilhar arquivos não é pirataria!
E onde está o copyleft nessa história?

O copyleft, como já fica claro no nome, é uma oposição direta ao copyright. Este é um movimento como um todo, sendo as licenças creative commons um exemplo de copyleft, mas ele pode ser representado por outras licenças também.

Para mais informações sobre o Copyleft recomendo a leitura desse post do Baixa Cultura.
Diferença entre copiar e compartilhar

É nessa grande discussão que entramos hoje quando falamos de conteúdo na internet. Alguém tem direito sobre uma foto que tirou e depois postou no Flickr? Ou melhor, qual o direito que ela tem? É uma discussão complexa que fundamenta grupos de discussão a muito tempo.

Para blogs, por exemplo, o CC é praticamente predominante, especialmente porque ele está muito mais ligado a “cultura de compartilhamento livre” da internet. A grande maioria vive na mesma ideia simples de que você pode compartilhar e reutilizar qualquer conteúdo, desde que atribua a fonte. É bem comum ver um link no final dos posts ou menções dentro do mesmo. Muitos infográficos são distribuídos sob licenças semelhantes.

Vídeos no Youtube podem usar um dos níveis do CC, mas por padrão usam os direitos padrões do Youtube que são restritivos de forma geral.

Segundo o dicionário, compartilhar significa:

com.par.ti.lhar
(com2+partilhar) vtd Participar de, ter ou tomar parte em:Compartilhou a sorte do esposo. Compartilhou com os seus soldados a glória do triunfo. DICIONÁRIO MICHAELIS

Então, voltando ao assunto lá do começo, sobre o ‘roubo’ da imagem. Minha decepção não é por ter conteúdo roubado, mas sim porque as pessoas desconhecem esse ‘espirito CC’ que a internet apresenta, onde as pessoas não se importam tanto com os direitos individuais, mas querem ao menos receber as atribuições sobre o que fizeram.

Quem tem blog sabe que é normal ver o seu conteúdo copiado, sabe que todos os dias diversas pessoas copiam o seu trabalho. A grande maioria adiciona um link no final, onde diz a fonte original do texto, mas muitos não fazem, faz parte. Existe um verbo-internético criado para definir isso, o “kibar” (sim, é uma referência ao Kibe Loco).

O ciúme por um conteúdo que não é mais apenas seu

Agora entramos no outro lado da moeda. Durante a palestra “Embracing the Remix” de Kirby Ferguson no TED, o autor do documentário “Everything is a Remix” (que você pode encontrar aqui) fala um pouco sobre essa cultura de patentes e problemas legais na indústria da música.


Durante a sua fala ele traz algo que também está em seu documentário. As pessoas tem uma estranha possessão sobre as coisas. “Eu fiz, eu quero para mim”. Ele lembra a famosa frase de Steve Jobs:

Bons artistas copiam, grandes artistas roubam.STEVE JOBS COMENTANDO A SUA RELAÇÃO COM A XEROX

E Kirby adiciona um comentário interessante a essa frase de Jobs. “Bons artistas copiam, grandes artistas roubam. Desde que não seja de mim” – Trazendo uma frase mais recente de Steve Jobs, onde ele mostra (ironicamente) a sua indignação com a sistema operacional Android que ele considera uma cópia descarada do seu iPhone.

Ao longo de seu documentário ele mostra que é uma inocência nossa pensar que podemos produzir algo simplesmente do zero. Mesmo Steve Jobs, considerado um gênio por seus seguidores, usou diversas referências para as suas construções. Kirby tenta deixar claro que quando criamos algo parecido não estamos “copiando”, mas “remixando” algo que nos foi apresentado antes. A criatividade que ostentamos é fruto de muitas referências (quanto mais, melhor).

O documentário “Everything is a Remix” é uma ótima forma de você entender um pouco melhor o conceito de “remix”.

FONTE: Midiatismo, por Dennis Altermann

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Enquetes do Facebook devem ser reformuladas

O sistema de enquete do Facebook deve ser reformulado, passando a contar com grandes fotos que serão usadas pelos usuários para responder às questões. Ao escolher uma imagem, um quadro com layout antigo aparece abaixo mostrando quantas pessoas votaram em cada uma das opções.

Os testes com o novo formato podem ser vistos nas páginas "Know Issues on Facebook" e "Facebook Tips", conforme relata o Inside Facebook.

O aplicativo móvel do site também exibe esse modelo redesenhado. Para votar, basta tocar em um dos quadrados com imagem, a partir de um smartphone com tela sensível ao toque.

Ainda não se sabe se isso chegará a todos os usuários ou se é de uso exclusivo das páginas da equipe da rede social.

FONTE: Olhar Digital

Facebook é a rede social preferida por 55% dos brasileiros

O Facebook já é a rede social mais popular do Brasil com bastante vantagem para o segundo colocado, que não é mais o Orkut, e sim o YouTube. Isso é o que mostra dados da Experian Hitwise sobre o acesso aredes sociais no Brasil durante o mês de julho de 2012.

A rede social mais acessada, o Facebook, já tem 55% da preferência dos usuários brasileiros. No mesmo mês de 2011 a participação do Facebook era de 18,2%.

Enquanto isso, o Orkut, que tinha 46% da preferência há um ano, agora aparece com apenas 12,42%. A rede do Google foi superada no período pelo YouTube, que tem 17,9% da preferência.

Entre outras redes, o Windows Live Home tem 2,4%, seguido pelo Twitter (2,3%) e Yahoo! Respostas (1,7%). O Google+ aparece com apenas 1,17% de preferência.

FONTE: Olhar Digital

Agora é possível marcar seus amigos mesmo fora do Facebook

O Facebook lançou um recurso nesta terça-feira (21/8) que permite a marcação de contatos mesmo fora da rede social. A ferramenta foi adicionada ao Open Graph, sistema pelo qual serviços ligados ao site podem ser incorporados a páginas de terceiros. "Com essa muito aguardada ferramenta, companhias como o Foursquare poderão usar nossas menções", afirmou um porta-voz da empresa no post que anuncia a novidade, dando um exemplo de uso possível.

"Quando alguém mencionar você através do Open Graph, a pessoa receberá uma notificação através da nossa plataforma. Além disso, a história será adicionada à timeline do seu amigo ou ficará sujeita a aprovação. Não fizemos mudanças nos nossos termos de privacidade por causa da nova ferramenta", esclarece.

FONTE: Olhar Digital

Saiba como ficou o novo layout da inbox do Facebook

A central de mensagens do Facebook vai mudar. Em um anúncio hoje mais cedo, a rede social mostrou as novidades que já estão em fase de implementação para os mais de 800 milhões de usuários ao redor do mundo. A maior diferença fica por conta do painel lado a lado com a lista de mensagens mais recentes e o desenrolar da troca de emails (se é que podemos chamar dessa forma).


Não é surpresa para ninguém: Mark Zuckerberg quer fazer do Facebook um meio de comunicação eficiente. Há um ano não falava tanto com meus amigos via rede social como agora – o Messenger do Facebook está quase sempre habilitado, facilitando o contato inclusive o contato com gente que não me deu cartão de visita nem tem um contato salvo na minha conta do Google (é lá que estão todos, absolutamente todos os números de telefone que arrebanhei ao longo da curta carreira profissional deste escriba).

O novo visual da inbox do Facebook lembra bastante o Outlook.com, serviço de email que a Microsoft apresentou no fim de julho. À esquerda, numa coluna mais estreita, há avatares e nomes de todas as pessoas com quem o usuário conversou recentemente. Mensagens, com fotos e emoticons, ficam à direita.

O Facebook diz que a pesquisa dentro das mensagens também foi melhorada. Repare que bem ali, no topo, há a caixa de Search (Pesquisa) para uso imediato e rápido.

Por aqui a nova inbox ainda não apareceu. Se você recebê-la antes avise-nos pelos comentários deste artigo.

FONTE: Tecnoblog, por Thassius Veloso.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

5 tipos de iscas para geração de Leads

Um dos grandes papéis do Marketing Digital é criar oportunidades de negócio para o time de vendas, ou seja, gerar Leads qualificados através do site.
Para isso, um erro que muitas empresas cometem é contar apenas com os formulários das páginas de contato ou do seu produto/serviço nessa missão. Há excelentes oportunidades de geração de Leads qualificados através do que chamamos de “conversão indireta“, que é basicamente através da oferta de algo que seja relevante e com valor diferenciado para o potencial cliente. Em troca, ele fornece para a empresa suas informações de contato, permitindo assim que seja engajado em campanhas de nutrição de Leads e, dependendo do seu perfil, abordado por alguém da área comercial.

Através de bastante experiência própria e orientando nossos clientes na produção de materiais educativos, indicamos 5 tipos de conteúdo que funcionam muito bem para geração de Leads:

eBooks

É o tipo de conteúdo rico que mais usamos aqui na Resultados Digitais e funciona incrivelmente bem. Não existe uma diferença conceitual muito clara entre um eBook e um whitepaper (próximo item), mas aqui tratamos da seguinte forma: eBooks são conteúdos mais densos e completos enquanto whitepapers são mais curtos e focados em algum aspecto específico do tema.

Já escrevemos no Saia do Lugar sobre os eBooks como ferramenta de marketing. Além de servirem como isca para geração de Leads, funcionam muito bem para promover sua empresa como referência e tem uma ótima viralização nas mídias sociais.
Whitepapers

O whitepaper, por outro lado, apesar de não apresentar exatamente os mesmos benefícios, é produzido com muito menos esforços e já é o suficiente para as pessoas aceitarem trocar seu contato pelo conteúdo.

Pense nos whitepapers como posts um pouco mais extensos. Uma boa dica é construir conteúdo na linha do “as 10 coisas que você precisa saber sobre …..”.

Vale ressaltar que, caso sua empresa invista em Google Adwords e hoje só possua ofertas de conversão direta (ex. pedido de orçamento, saiba mais, etc.), criar um whitepaper e direcionar parte do tráfego para lá é provavelmente é a coisa mais rápida que você pode fazer para aumentar a geração de Leads mantendo o mesmo investimento.

(Lembre que, especialmente em negócios B2B, muitas vezes os clientes ainda não estão no momento certo da compra quando caem no seu site)
Webinars

Por enquanto fizemos um único Webinar na Resultados Digitais e também tivemos um retorno excelente. Podem esperar por diversos outros. ;)

Seja usando slides ou a filmagem de uma palestra, o Webinar tem benefícios interessantes. Pelo uso da voz (e ocasionalmente até da imagem), os webinars acabam tendo um toque mais pessoal que aproxima mais o potencial cliente da empresa.

Além disso, é muito mais rápido preparar alguns slides e falar por cima deles do que escrever todo o conteúdo de um eBook. Falamos um pouco mais sobre esse ponto no post Por que fazer conteúdo em vídeo.
Templates

Se sua empresa tem algum modelo de documento – apresentação, planilha, etc. – que esteja relacionado ao seu negócio e pode auxiliar no dia-a-dia do seu cliente, fornecê-lo para download também é uma boa oportunidade para geração de Leads.

Um bom exemplo disso é esse template de PPT gratuito da SOAP para venda de soluções.
Ferramentas

Essa isca é mais útil (ou viável) para empresas de tecnologia, que podem criar alguma ferramenta específica e oferecê-la de forma gratuita para seus potenciais clientes. Essa ferramenta pode ser algo novo ou então uma sub-parte do produto pago da empresa.

Inclusive, isso pode servir não só para geração de Leads, mas também para ajudar no processo de conversão e venda para a ferramenta paga, já que ajuda o usuário a ter um “gostinho” de como será a experiência com o produto completo. Um exemplo disso é oTa-da List da 37Signals.
Observações importantes

As iscas já ajudam muito, mas para maximizar os resultados é importante lembrar de três coisas:

O primeiro é que é preciso criar boas Landing Pages: transmitir segurança para o visitante de que os dados não serão utilizados indevidamente e mostrar que o conteúdo de fato vale a pena são essenciais para que a taxa de conversão seja alta.

O outro item que deve ser lembrado é que não basta apenas gerar os Leads. É preciso manter o relacionamento com o potencial cliente até que ele esteja pronto para compra.

Por fim, e esse é um assunto que devemos explorar em breve, é necessário um alinhamento entre as áreas de Marketing e Vendas. Assim como Vendas precisa que os Leads sejam gerados na maior quantidade e qualidade possível, Marketing precisa que os Leads não sejam “spameados” ou abordados de forma indevida.

FONTE: Resultados Digitais, por André Siqueira.

Não faça promoções, não faça sorteios. Faça apenas ‘Concursos Culturais’

Já falamos aqui mais de uma vez sobre os sorteios e promoções dentro de redes sociais, uma estratégia muito comum para conseguir novos seguidores/fãs. Mas na verdade, se formos seguir a legislação brasileira ao pé da letra, você não pode fazer tais eventos que envolvam sorteios ou promoções apenas porque você quer. Lembrei deste tema ao acessar este post do Comunicadores.

Segundo o site da Caixa Federal, estas ações promocionais se enquadram em 6 modalidades diferentes:

Sorteio

Concurso

Vale-Brinde

Assemelhada a Sorteio

Assemelhada a Concurso

Assemelhada a Vale-Brinde

Para realizar distribuição gratuita de prêmios a título de propaganda a pessoa jurídica interessada depende de prévia autorização, nos termos da Lei nº 5.768, de 20/12/1971, Decreto nº 70.951, de 09/08/1972 e Portaria MF
nº 41, de 19/02/2008.

A taxa de fiscalização foi criada pela Medida Provisória nº 2.037-25, de 21/12/2000, convalidada pelas Medidas Provisórias nº 2.113-26, de 27/12/2000, e nº 2.158-35 de 24/08/2001, e se refere à autorização e fiscalização da distribuição gratuita de prêmios, sorteio filantrópico e demais atividades de que trata a Lei nº 5.768/71, de 21/12/1971.

Ou seja, você não pode simplesmente sair por ai dando brindes ou sorteando itens sem uma prévia autorização da caixa. Como lembra o Lucas Pereira (Comunicadores) não somos advogados para analisar, julgar e criar promoções assim, portanto uma ajuda de profissionais especializados nisso pode ser útil nessa horas.


A taxa cobrada pela Caixa varia conforme a premiação. Até R$1.000 você paga apenas R$27,00 de taxa de fiscalização. Acima de R$1.667.000,01 você paga apenas R$66.667,00. O resto da tabela você pode ver neste endereço.

Uma outra regra, que parece até meio besta eu falar aqui, mas é melhor garantir:

Não podem ser objeto de promoção comercial com distribuição gratuita de prêmios:

- Medicamentos;

- Armas e munições, explosivos, fogos de artifício ou estampido, bebidas alcoólicas, fumos e seus derivados;

- Outros produtos que venham a ser relacionados pelo Ministério da Fazenda.

Ou seja, nada de sortear aquela AK-47 para fazer propaganda do Counter-Strike, ok?

Para realizar então a sua ação promocional dentro das regras, você terá que passar por estas 4 etapas:

Solicite autorização da Caixa para realizar uma ação promocional;
Comprove a propriedade dos prêmios, ou seja, mostre que você tem (precisa de nota fiscal);
Entregue os prêmios em até 30 dias após o sorteio/apuração dos resultados;
Preste contas a Caixa. Você deve protocolar a documentação necessários

(mais informações sobre as etapas)

Dentro do site da Caixa há um FAQ, que pode acessar aqui, que responde algumas das várias perguntas que você deve ter depois de ficar sabendo disso.

Obviamente estas regras servem, em geral, para grandes empresas e seus sorteios de milhões em prêmios. Se você vai sortear um xícara no Twitter, dificilmente irá se preocupar com tais questões. Veja bem, não estou incentivando os outros a desrespeitar as leis, elas estão ai. Respeitá-las ou não é uma decisão sua e não me responsabilizo por sua decisão. E caso de merda errado, as penas são:

Proibição de realizar distribuição gratuita de prêmios pelo prazo de até dois anos;
Multa de até cem por cento do valor total dos prêmios.
Mas e os concursos culturais?
Bom, como falamos no título, ainda existem os “concursos culturais”. O que exatamente são os concursos culturais? Segundo o Comunicadores.Info, temos a seguinte definição simplificada:

É o único tipo de distribuição gratuita de prêmios, cujo registro não é obrigatório (embora você possa fazer); Uma ação onde a participação é dada através da criação de uma peça (texto, foto, ilustração), e que a vitória depende apenas do esforço do concorrente.

Portanto, como não precisa registrar, você não precisa pagar taxas, esperar vários dias pela aprovação, etc. Mas ainda assim há algumas regras que devem ser respeitadas para você não ter maiores problemas com a lei:

O concurso deve ter regulamento;
É necessário que os critérios de escolhas sejam declarados;
Não pode dar dinheiro ou vale-compras;
O concurso não pode obrigar a pessoa a interagir com a marca;
Para que gosta de leis, aqui vai a definição do que é uma “promoção cultural”:
A Lei no 5.768, de 20 de dezembro de 1971, que, entre outras determinações, estabelece o marco legal para as promoções comerciais, foi regulamentada pelo Decreto no 70.951, de 9 de agosto de 1972. Ambos os diplomas legais desobrigam da autorização governamental os concursos exclusivamente culturais, recreativos, artísticos e desportivos. No caso do Decreto, trata-se do Artigo 30

Para quem se interessou e ainda quer fazer a sua ação promocional, recomendo o post com regras para sorteios e promoções no Twitter e também o post com regras para promoções no Facebook.

Fonte: Midiatismo, por Dennis Altermann

As regras e dicas para você aprender como fazer promoções no Twitter

Apesar de muitos questionarem a eficácia de promoções no Twitter, essa ainda é uma das formas mais interessantes de divulgar o seu perfil e ajudar a ganhar alguns seguidores. Lembre-se que a promoção não deve sortear qualquer coisa, pois desta forma você estará atraindo seguidores que te abandonaram depois.

As promoções no Twitter já tiveram o seu auge, onde haviam inclusive perfis apenas para espalhar eretweetar promoções. Elas existem ainda, mas é um pouco mais incomum de se ver. Acho que podemos atribuir isso a falta de expectativa das pessoas em participar destas promoções e também das empresas que estão preferindo voltar os seus esforços ao Facebook. Falando nisso, se você quiser fazer promoções no Facebook, recomendo este nosso outro post.

Confira também: ‘Facebook Page Manager’, aplicativo oficial para gerenciar fan pages pelo smartphone. [Agora no Brasil também]

Então como eu faço uma promoção que realmente vale a pena?

Em geral, o objetivo de uma promoção é puramente para arrecadar seguidores, então o melhor é que você aproveite esta característica para encontrar bons seguidores. Não pense nos números, pense em seguidores qualificados e no número de interações.

E como eu faço para ter apenas “seguidores de qualidade”? Sorteie algo que o seu público-alvo realmente estime, algo que com certeza vai agradar quem for do ramo que você quer atingir. Produtos muito genéricos ou de pouco valor não chamam mais atenção. Sortear xícaras e canetas não vai funcionar.

Uma promoção pode ser muito mais interessante se envolver interação com os participantes, ou seja, não vai ser apenas um “tweete/retweete“, pode ser algo muito mais interativo. Você pode, por exemplo, fazer um quiz de alguns dias, cada resposta vale X pontos e quem tiver mais pontos ganha. As possibilidades são infinitas, basta usar a sua criatividade.


Uma promoção boa tem os seguintes elementos:
Busca seguidores de qualidade;

Sorteia produtos que tem valor para o público-alvo;

O valor do prêmio não deve ser baixo. Não falo em valor financeiro, mas o valor para aquele grupo de pessoas;

Busque interações com a promoção, não apenas números;

Quais são as regras do Twitter para fazer promoções e sorteios?

Segundo as diretrizes para sorteios e concursos do Twitter, as regras são as seguintes:
Desestimular a criação de várias contas;

Um dos maiores problemas do Twitter e qualquer promoção nele é que as pessoas gostam da ideia de criar vários usuários falsos para ter mais chance. Por respeito ao Twitter e até mesmo a sua marca, deixe claro que perfis suspeitos não podem levar o prêmio e o vencedor pode ser desqualificado se for comprovado que o mesmo participou com mais de um usuários.

Desestimular o envio repetido de um mesmo tweet;

Normalmente nestes sorteios alguns usuários ainda acreditam que enviar tweets iguais várias vezes ao dia irá aumentar as chances deles ganharem. Você não deve apenas desencorajar, mas também fazer o máximo para evitar que isto aconteça. Se o seu sorteio servir apenas para gerarspam para os outros, não será muito interessante.

Sugira aos usuários que incluam no tweet uma @resposta ou @menção para facilitar a visualização dos competidores;

Todos os participantes ao enviarem um tweet/retweetarem uma mensagem devem colocar um @~~ direcionado para o seu perfil, deste modo você consegue controlar melhor as participações.
Incentive o uso de temas relevantes no seu concurso;

Não apenas pela regra, mas até pelo sucesso de sua promoção é interessante que você crie uma #hashtag única para ela. Procure não usar uma hashtag que já esteja sendo usada, pois poderá gerar confusão entre os participantes e mensuração de resultados. O Twitter avisa que incentivar uso de tags que não estejam relacionadas ao tweet violam as regras do serviço.

Sigas as regras do Twitter;

O Twitter não tem muitas regras e elas são bem fáceis de entender, portanto, antes de fazer qualquer sorteio ou promoção, acesse este link e entenda um pouco melhor delas.

Fonte: Midiatismo, por Dennis Altermann.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Publicações promovidas no Facebook agora até para quem não curte

Facebook da mais um passo a sua longa caminhada de empurrar publicidade para os seus usuários. Pressionado pela IPO e reclamações de resultados em seus formatos atuais, o Facebook continua correndo atrás de formatos que possam atrair os anunciantes sem acabar com a rede social dos usuários.

Dessa vez o novo formato é uma atualização das “Publicações Promovidas“, que agora poderá oferecer a possibilidade de aparecer até para quem não é fã. Isso mesmo, agora você poderá ver publicações de páginas que você nem curtiu.
Confira também: Como fazer o visitante não clicar no “Ignorar este anúncio agora >>” do Youtube?

O anúncio será voltado para desktop e mobile, aparecendo exatamente como as “Publicações Promovidas” aparecem agora, sendo a única diferença o botão “Curtir Página“, que vai aparecer junto do anúncio.


Não ficou claro exatamente que tipo de conteúdo as pessoas vão ver em seus feed, mas pela quantidade de informação que este serviço tem sobre cada usuário, podemos esperar informações “relevantes”.

FONTE: Midiatismo, por Dennis Altermann.

Muitas dicas para produção de conteúdo para marcas (ou “branded content”).

Em tempos de mídias sociais a frase “conteúdo é rei” já martelou tanto que até encheu o saco. Goste você ou não, a frase está aí para explicar uma premissa básica da internet, você não vai para frente se não tiver conteúdo.

A cultura de compartilhar que se fortalece com a internet cresce envolta não apenas do conteúdo de qualidade, mas do conteúdo bem contextualizado. Sites de fofocas fazem muito sucesso, não são exatamente “conteúdo de qualidade”, mas ainda são bons conteúdos para diversos contextos e públicos.
Confira também: A Geração Y no Brasil

Quem trabalha na parte de mídias sociais deve saber da importância de coletar, produzir e trabalhar com curadoria de conteúdo. Hoje em dia tem muita gente produzindo, como vou fazer algo diferente ou que seja tão bom quanto?

Nesta parte entra bastante o “branded content“, uma forma de divulgação que vem chamando bastante atenção em tempos de internet onde os formatos tradicionais de publicidade começam a demostrar desempenhos questionáveis.

O que exatamente é “Branded Content“?

"Por definição, branded content é uma for ma de publicidade que consiste na integração do que é promocional, a publicidade propriamente dita, com a diversão, o entretenimento, fazendo com que a mensagem da marca torne-se muito mais agradável e consequentemente natural e contextualizada com o universo do público-alvo." - BOO-BOX

Bom, para lhe tirar essas e outras dúvidas eu deixo aqui a indicação do ebook “Guia de Produção de Conteúdo” do pessoal da Boo-Box. E sim, é o link do “Pay with a Tweet” deles porque merece ser compartilhado :)


Neste ebook você encontra muitas dicas para trabalhar com blogs, mas também com Twitter, Facebook, Pinterest e Google+.

FONTE: Midiatismo, por Dennis Altermann.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Confira como as mídias sociais são usadas no ambiente de trabalho

Você pode acessar as mídias sociais em seu horário de trabalho? Se sim, elas atrapalham o seu rendimento ou geram mais produtividade? Confira o infográfico de uma pesquisa que contou com a participação de 1.709 profissionais, de presidentes a estagiários, mostrando se as mídias sociais geram produtividade ou distração no ambiente de trabalho.


Fonte: Você S/A

QUANTO TEMPO VOCÊ PRECISA PARA INVESTIR EM SUA MARCA PESSOAL?

Eu sempre disse que a estratégia de Personal Branding não requer um investimento financeiro. O investimento mais importante que talvez você deva fazer é comprar o seu domínio (cerca de R$ 20,00). Mas, mesmo estando na rede é essencial.

O mais importante para posicionar a sua marca pessoal é o tempo, paciência, persistência, perseverança, consistência e um bom trabalho. E o mais difícil de tudo é pensar sobre si mesmo, só exige uma coisa muito difícil de conseguir: um tempo em silêncio e sem pressão.

Muitas vezes me perguntam sobre qual o tempo para se dedicar à marca pessoal de ter qualquer efeito. Aqueles que fazem essa pergunta eu acho que eles já têm complicações suficientes na sua vida para começar a fazer “campanhas” de marketing pessoal. Isto tem várias respostas.

TODOS NÓS TEMOS UMA MARCA

Não é possível ter nenhuma marca. A partir do momento que você conhecer alguém ou uma conexão de qualquer tipo com as outras pessoas. Você está sendo rotulado (marcado).Então você tem duas escolhas, você pode continuar a deixar que esta “rotulagem” ocorra de forma descontrolada e inconsciente ou pode começar a tomar o controle e gerenciar essas percepções. Isso significa que o Personal Branding é um processo contínuo e ocorre 24 horas por dia em toda a sua vida. Dois exemplos: Este post está influenciando a percepção que você sobre mim. A maneira como você responder a próxima ligação do celular também diz algo sobre você.

A MARCA PESSOAL NÃO É UMA OPÇÃO

O momento em que tudo era estável, previsível e rotineiro não existe mais. Talvez você ache que está muito confortável em seu trabalho e você não vai precisar se posicionar no mercado. Só peço que você leia os jornais ou passe por um centro de emprego. Certamente você verá pessoas que um dia pensaram como você. Talvez não hoje, não amanhã, mas mais cedo ou mais tarde precisa sua marca precisa ser conhecida, reconhecida e tida em conta. E se você esperar muito tempo pode ser tarde demais. A marca pessoal leva tempo e é melhor começar cedo e não quando for necessário.

6 MESES / 1 ANO

De minha própria experiência e pessoas que eu conheço eu descobri que uma visibilidade de marca pessoal proativa e eficaz pode começar a ter efeito no prazo de 6 ou 12 meses. Que se, antes do trabalho é necessário o desenho da estratégia (objetivos, valores, atributos do produto, …).Para isso, não é suficiente manter um perfil baixo, você deve tomar a iniciativa e mostrar o que você tem a oferecer.

INVESTIMENTO

Como eu disse, o Personal Branding é uma ferramenta que exige grandes recursos financeiros. Mas se você quer que sua marca pessoal seja conhecido, você tem que encontrar alguns espaços temporários para divulgar. Este é o lugar onde toda a parafernália de comunicação. De eventos de networking para a publicação de um blog. Desde a criação de itens para participação em apresentações. Desde a concepção de seu Currículo a sua gestão profissional. Aqui é onde você decide quanto tempo você está disposto a “investir”. Você deve ser eficiente e pensar que talvez seja mais eficiente escrever um par de posts bons do que simplesmente ser um viciado no Twitter.

Só mais uma coisa. Aqui eu estou falando sobre divulgar a sua marca pessoal, não de descobri-la ou criá-la. Lembre-se que a sua marca pessoal é algo que você usa “em série”.

FONTE: Marketing Pessoal 2.0

72% dos brasileiros seguem ao menos uma marca nas redes sociais

Para internautas, a apreciação das companhias por outras pessoas e a associação de ideais são os principais motivos para acompanhar produtos e empresas na web. Grande parte dos consumidores brasileiros segue ao menos uma empresa nas redes sociais. De acordo com a pesquisa “Produção e difusão da mídia social entre os brasileiros”, 72% dos internautas no país usam a internet para acompanhar marcas ou produtos nas mídias sociais. O índice anterior divulgado pela eC Metrics era de 67%.

Entre os motivos que mais levam alguém a seguir uma determinada companhia está a apreciação da marca por outras pessoas, com 31%. O índice é o mesmo para aqueles que consideram “legal” estar associado a alguma causa em que acreditam. Com 29% estão a vontade de aprender mais sobre a companhia e a obtenção de mais informação sobre produtos. Para 20%, o fato de seguir uma empresa é motivado pelo desejo de fazer parte de uma comunidade com uma mesma opinião e, com 18%, estão aqueles que defendem uma causa.

Segundo o estudo, 42% dos entrevistados gostariam de se relacionar com uma companhia para encontrar mais informação e conhecimento sobre ela, enquanto 26% esperam ter uma experiência personalizada. Apenas 11% encontram nas redes sociais uma forma de interação para contribuir com o processo de criação e desenvolvimento de produtos e marcas.


FONTE: Mundo do Marketing. por Isa Sousa.