quinta-feira, 14 de junho de 2012

Para quem você fala nas redes sociais?

Hoje temos tantas oportunidades e facilidades de comunicação como nunca tivemos antes, entretanto, nem sempre há qualidade na interação. E esse erro é recorrente. Diariamente vejo a busca incansável por mais seguidores ou mais “curtir” como se isso fosse o Santo Graal da internet. Pessoas se gabam pela quantidade de participantes nas suas redes sociais e colocam essa “conquista” em um pedestal.

E o pior: muitos admiram essa façanha e fazem um espelhamento disso como o maior objetivo das suas vidas.

A estratégia do “ganhe seguidores” é pífia. O valor está no “conquiste relacionamentos”.

Reconheço que há diversos casos merecedores da grande quantidade de seguidores – aliás, não gosto desse termo como já falei nesse artigo – pela relevância e importância em suas áreas de atuação. Fora isso, é mero modismo.

Seguir por seguir é um ato vazio.
No princípio…

Você já se perguntou qual é o objetivo das redes sociais? Já pensou na concepção original delas?

Independente de qual seja, Twitter, Facebook, LinkedIn, etc. todas foram criadas para promover comunicação entre pessoas com afinidades.

Simples assim!

Mas, quantos seguem essa postura? Poucos…

A maioria prefere uma coleção de números à interação bem feita. Por isso a explosão de assuntos repetidos, retuitados e recurtidos à exaustão. As redes sociais estão virando outdoors de mensagens e campanhas sem qualquer pessoalidade e, na minha visão, isso é péssimo.

As pessoas se transformam em meros papagaios de pirata que replicam e duplicam, mas nada criam de original. Apenas são levadas pelas marés do grande oceano da (des)informação.

Apenas remodelam algum conteúdo – ou nem isso – quando o interessante é inovar.

E há também aqueles que falam para o monitor, como se não houvesse ninguém do outro lado, mas isso é tema para outro artigo.

Ou seja, perde-se o grande valor que a tecnologia nos proporcionou: a possibilidade de encurtar distâncias, abrir novos horizontes e, com isso, criar oportunidades outrora inimagináveis, seja para a carreira, vida pessoal ou lazer.

Enfim, prefiro ter meus poucos, mas muito relevantes amigos de jornada nas redes sociais do que me perder em meio à nicknames e avatares dos quais não lembrarei ao dar o próximo clique.

FONTE: Webinsider, por Eduardo Kasse.

Nenhum comentário:

Postar um comentário