quinta-feira, 26 de julho de 2012

Rádio e internet são campeões de crescimento no Ibope

Os investimentos publicitários cresceram 10% no primeiro semestre de 2012, em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo R$ 43,8 bilhões. Os dados são do Monitor Evolution, serviço que monitora mensalmente os investimentos dos anunciantes, agências e as categorias de produtos veiculados nos principais meios de comunicação. O mercado publicitário continua crescendo, ainda que não no mesmo ritmo do ano anterior.

Nos meios de comunicação, a TV lidera, sendo responsável por 55% do total, que corresponde a R$ 24 bilhões – uma variação de 13% em relação ao mesmo período de 2011. O rádio e a internet apresentaram maior crescimento percentual, 25% e 18%, respectivamente. Na análise por praças, a cidade de São Paulo é destaque, com 28% desses investimentos, porém os mercados que mais cresceram percentualmente foram Fortaleza e Manaus (24% e 16%, respectivamente), impulsionados principalmente pelos investimentos do comércio, como concessionárias e lojas de departamento.

Anunciantes

No ranking de anunciantes, a Casas Bahia e a Unilever continuam nos primeiros lugares, porém agora com uma diferença menor entre as duas. No 1º semestre de 2011, a diferença era de R$ 420 milhões. Com o crescimento de 21% da Unilever, a diferença agora é de R$ 220 milhões.

“A última vez em que a Unilever foi primeira no ranking de anunciantes foi em 2002. Desde então, Casas Bahia ocupa a liderança em volume de investimento publicitário e essa foi a menor diferença registrada no período”, comenta Rita Romero, diretora executiva de negócios do Monitor America Latina.

A Caixa passou da 7ª para a 3ª posição, com um crescimento de 68% no volume de investimento. A Petrobrás, que não figurava entre os 30 maiores no ano passado, ocupa a 13ª posição e o Banco do Brasil foi da 23ª para a 21ª posição no ranking.

Agências

Dentre as agências, as três primeiras posições continuam ocupadas pela YR, Almap BBDO e Ogilvy & Mather Brasil. A Wmccann, que ocupava o 6º lugar no ranking no ano anterior, passa para a 4ª posição, após acréscimo de 32% no volume de investimento. A JWT permanece na quinta posição no ranking. As 50 maiores agências do mercado brasileiro movimentam 62% da verba publicitária nacional.

Setores e categorias

Entre os setores, Comércio e Varejo continua líder em volume, porém Serviços ao Consumidor, que ocupava a 3ª posição no ranking, está agora em 2º lugar, com um crescimento de 16%. O setor de Higiene Pessoal e Beleza, com um crescimento de 13%, passa a ocupar o 3º lugar. Mercado Financeiro e Seguros permanece estável, na 5ª posição. Já entre as categorias, as lojas de departamento estão em primeiro lugar, com R$ 3,1 bilhões, apesar da variação de apenas 4%.

FONTE: AdNews, por redação.

Usuários do Facebook poderão seguir páginas sem se tornarem fãs

Rede social testa adoção do botão 'Subscribe' em perfis corporativos. Com isso, o 'Like" pode perder força. O Facebook colocou em teste um recurso que dará aos usuários a possibilidade de acompanharem publicações de empresas sem a necessidade de "curtir" as páginas. O mesmo botão "Subscribe" usado para seguir usuários comuns deve ser adotado para perfis corporativos.
A novidade apareceu na página do Marketing Land, que questionou o Facebook e recebeu confirmação da rede social sobre os testes. "Essa ferramenta permite que pessoas recebam atualizações de páginas sem que tenham curtido a página", informou a equipe do site.

Há um possível problema em relação a esta atitude. Se as páginas ganharem um botão "Subscribe", alguns usuários deixariam de ser "fãs" das marcas, pois parariam de curtir suas páginas. Como os Likes costumam ser usados para justificar os índices de engajamento dos perfis, pode ser que haja estranhamento junto ao mercado anunciante.

FONTE:Olhar Digital.

Sua empresa ainda vai ter um rede social corporativa

Uma rede social corporativa, nos moldes de Facebook e Twitter, já é viável e pode trazer benefícios para gestão, a comunicação interna e a retenção de capital intelectual nas empresas.

O Brasil é o quinto país mais conectado à internet no mundo, ficando atrás apenas do Japão, Índia, Estados Unidos e China. Isso representa cerca de 80 milhões de brasileiros conectados à rede, segundo pesquisas da IBOPE Nielsen Online. O número é bem significativo e mostra o quanto o uso da internet vem crescendo e fazendo parte do cotidiano dos brasileiros.

Acessar a internet diariamente, seja em casa ou no trabalho, já é uma atividade tão rotineira quanto beber café. Com a chegada das redes sociais houve um boom no número de usuários conectados, são mais de 46,3 milhões de brasileiros, de diferentes idades e condições sociais, ativos nas redes sociais. Essas mídias ultrapassaram os limites da vida privada e os profissionais são 2.0 antes, durante e depois do expediente.

E tornou-se impossível evitar a utilização das redes públicas nas empresas porque o que era apenas uma atividade de lazer transformou-se em ferramenta de trabalho.

Com a popularização dos dispositivos móveis, a utilização das redes públicas nas empresas é realidade e a grande questão para os gestores é descobrir como extrair informações relevantes de seus colaboradores por meio da utilização das mídias e comunidades sociais. Não estou falando aqui em monitorar o que eles escrevem no Twitter ou Facebook, mas sim chancelar um canal corporativo de discussão, ou seja, uma rede social corporativa, onde todos possam discutir sobre assuntos profissionais.

Quando bem utilizado e analisado, o conteúdo produzido por essas redes internas pode resultar em novos modelos de gestão ou, no mínimo, retenção do capital intelectual das empresas. É importante salientar que os ativos de conhecimento são cada vez mais valorizados como vantagem competitiva dentro dos negócios. É por este motivo que as mais modernas empresas e instituições do mundo já criaram suas próprias redes.

A rede social corporativa, uma plataforma online que reúne profissionais em torno de um interesse comum, é a solução. Com ela, amplia-se a comunicação interna das empresas e cria-se um ambiente em que o colaborador pode compartilhar seu conhecimento e ampliar o relacionamento com os colegas de trabalho, clientes e parceiros.

Oferecendo os mesmos recursos de uma rede social comum, como o Facebook e o Twitter (perfil, grupos, feed de notícias em formato timeline ou linha do tempo, chat, grupos temáticos, páginas, opções para curtir e compartilhar conteúdo, entre outros), é fácil criar um ambiente de colaboração e de gestão do conhecimento.

São muitos os benefícios de uma rede social corporativa: ela reúne os talentos da empresa e os coloca em constante troca de conhecimento, possibilita a interação entre os colaboradores, clientes e fornecedores de diferentes áreas de atuação, incentiva o capital intelectual, favorece a troca de informações com mais rapidez, entre tantos outros. E o que é muito importante: de fácil desenvolvimento, pode ser customizada conforme as necessidades de cada empresa.

A necessidade de colaboração, juntamente com a possibilidade de integração entre empresa e cliente, transformam as redes sociais corporativas em grandes aliadas das empresas que querem largar na frente com algo inovador e diferenciado.

FONTE: Webinsider, Por Luiz Alberto Ferla.

Receita das mídias sociais vai alcançar US$ 16,9 bilhões

Gartner indica que publicidade continuará sendo a maior fonte de receita, alcançando um total de US$ 8,8 bilhões. A Gartner avalia que a receita global de mídias sociais alcance US$ 16,9 bilhões neste ano. Isso representa aumento de 43,1% com relação ao ano passado, afirmou a consultoria. O relatório revela que a publicidade continuará sendo a maior fonte de receita, alcançando um total de US$ 8,8 bilhões.

"O uso de mídiais sociais online amadureceu, e mais de 1 bilhão de pessoas em todo mundo vão usar redes sociais neste ano. Embora o número de usuários de mídias sociais seja grande e, em alguns casos cada vez mais maduros em seus padrões de uso, o mercado ainda está em seus estágios iniciais de uma perspectiva de receita", afirmou em nota Neha Gupta, analista-sênio de pesquisa da Gartner.

FONTE: Proxxima.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Seu search é maior do que você imagina

“Qual o ROI da minha campanha?”, “Quanto estou pagando por cada visita ao meu site?”, “Qual Receita está sendo gerada pelo meu SEO?” são algumas das perguntas que nós, profissionais de Marketing Digital, mais estamos acostumados a escutar. Mas será que estão sendo feitas as perguntas corretas? E mais importante, nós estamos conseguindo mostrar com exatidão o real valor do Search Marketing?

Em primeiro lugar jamais podemos pensar nos nossos resultados de iniciativas de Marketing Digital de forma independente. Isso ocorre pelo simples motivo de que não existe o “usuário do link patrocinado” ou o “usuário do tráfego direto”, os visitantes dos nossos sites são os mesmos! Existe o que chamamos de latência, ou seja, eles apenas vão realizar interações em diferentes momentos e entrando por diferentes canais. E o site de busca, por ser justamente o canal utilizado no momento o qual o usuário está procurando, vai ser a porta de entrada mais comum de uma página. Cabe à qualidade do site em si e às ações de Marketing Digital focadas em fidelização gerar interações e conversões recorrentes destes usuários trazidos inicialmente pelo buscador.

A meta dos profissionais de Search Marketing passa a ser mais ampla do que simplesmente conseguir entregar o que chamamos do “resultado do último clique”. Além dele, também é necessário provar o quanto o seu trabalho está impactando nas outras fontes de tráfego. Sendo assim, torna-se obrigatória a observação de dois pontos fundamentais em relação às métricas de qualquer site:


1) Os caminhos dos usuários desde a sua primeira interação com o site. Todas as principais ferramentas de Web Analytics disponíveis no mercado nos darão esse tipo de informação (no Google Analytics essa informação é obtida através da aba “Multi-Channel Funnels” ou “Funis Multi-Canal”). Com isso, teremos acesso a quais as principais fontes das sequências de interações que os usuários estão tendo no nosso site. Se, por exemplo, verificarmos que a maior parte das nossas conversões estão vindo da sequência “Links Patrocinados > Comparadores de Preço > Resultado Orgânico > Tráfego Direto”, estaremos perdendo essas conversões caso decidirmos frear as nossas iniciativas de Links Patrocinados, Comparadores de Preço ou reduzirmos os nossos esforços em SEO. Esses usuários provavelmente não teriam convertido acessando o site por Tráfego Direto caso eles não tivessem tido as interações por aqueles outros canais. No exemplo citado dizemos que Links Patrocinados, Comparadores de Preço e Resultado Orgânico convertem por assistência.

2) A correlação entre o tráfego gerado por Search, o tráfego gerado por outras fontes e a demanda por palavras-chave institucionais. A mensuração acima só é possível quando as interações forem realizadas através de um mesmo dispositivo e browser. Em um mundo no qual estamos tendo interações através dos mais diversos dispositivos (vide o crescimento vertiginoso de acessos por smartphones e tablets, sem contar os diferentes desktops e notebooks que geralmente utilizamos), nem sempre é fácil termos um cenário preciso utilizando somente a visão acima. O aumento do acesso por Search vai aumentar o meu tráfego gerado por fontes mais recorrentes, como Tráfego Direto, E-mail Marketing, Redes Sociais e por aí vai. E também vai elevar a demanda de busca pelas palavras-chave institucionais. Se os usuários estão buscando pela minha marca, eles já sabem que o que procuram está no meu site: estou colhendo frutos de investimentos feitos no passado.

Com o exponencial aumento da relevância que os meios digitais estão tendo dentro das estratégias das empresas, esse jogo definitivamente não será vencido pelas empresas que não analisam a latência dos seus resultados e cobram por resultados gerados pelo “último clique”. Entendendo verdadeiramente o comportamento e as interações que os usuários estão tendo em cada site até a conversão, estaremos caminhando em direção a uma utilização mais eficaz do Search Marketing dentro da estratégia global de Marketing Digital das empresas.

FONTE: Consumidor Moderno, por Redação via Tomás Händel Trojan – Diretor de Planejamento da Cadastra

Ideias criativas não precisam custar caro

Ana Paula Grimaldi Roso, Diretora de Marketing da Centauro, cita exemplos de ações de Marketing de sucesso feitas no Brasil e no Exterior sem a necessidade de grandes aportes financeiros. Boas ideias e criatividade não precisam custar caro. Quem afirma é Ana Paula Grimaldi Roso, Diretora de Marketing da Centauro, em entrevista à TV Mundo do Marketing. A executiva cita uma ação realizada pela marca há cerca de três anos e que foi considerada um sucesso. “Fizemos uma pesquisa para entender o público masculino pré-adolescente e eles nos passaram um insight muito interessante, dizendo que entravam na loja como meninos e saiam como craques ao vestirem a camisa ou a chuteira dos seus ídolos. Essas informações foram transformadas no primeiro filme 3D feito no Brasil, que exibimos nos cinemas e foi um grande sucesso”, conta Ana Paula Grimaldi.

A Diretora de Marketing dá ainda o exemplo de um outro trabalho feito pela Ralph Lauren, em Londres, que se transformou em uma experiência 4D para os consumidores. Assista à entrevista na íntegra na TV Mundo do Marketing.

VÍDEO CLIQUE AQUI!

FONTE: Mundo do Marketing, por Leticia Muniz.

As mídias sociais e o governo 2.0

O poder público já iniciou uma movimentação – ainda tímida – para criar projetos para as redes sociais devido à pressão da sociedade. É um primeiro passo de um caminho muito longo.

Já há certa demanda dos gestores da área governamental para saber, afinal de contas, como começar a implantar projetos de redes sociais.

Mais do que isso. Começa-se a temporada de investimento generalizado nesse campo, pois a pressão é grande, mas os resultados até aqui são pífios.

As dúvidas abrangem duas frentes:
Comunicação interna – ou intranets 2.0, colaborativas – como fazer isso?
Comunicação externa – presença nas mídias sociais: Facebook, Twitter, etc. – como fazer isso?

De maneira geral, depois de longa discussão que tive com dezenas de instituições (nos eventos que tenho coordenado) posso dizer: o senso comum que está hoje no mercado passa por pensar tais projetos da seguinte maneira: “implantar redes sociais (internas e externas) são basicamente projetos tecnológicos, operacionais, dentro de uma área fim da organização”.

Estamos repetindo o mesmo modelo de implantação das “redes sociais” que tivemos com a chegada da internet/intranet, tendo como setores responsáveis a TI e/ou comunicação e/ou marketing (mais raro) e/ou gestão de conhecimento.

De maneira geral, os projetos começam a aparecer nas organizações e os primeiros reais começam a ser gastos, através, geralmente, da contratação de agências digitais de comunicação na parte externa. E na contratação de empresas de tecnologias para colocar algo parecido com o Facebook interno.

Tal como nas organizações privadas, os projetos não estão funcionando.

Não, não é, como muitos acham, um problema do setor público, mas um problema das organizações piramidais, filhas de um ambiente cognitivo específico, que criou uma cultura de gestão, que não é mais compatível com o novo ambiente digital, que cria uma nova cultura de gestão!

O problema principal, a meu ver, é de visão.

Não há um entendimento claro do que, de fato, está acontecendo no macrocenário da informação e as medidas que estamos tomando estão baseadas em um paradigma pré-ambiente colaborativo.

Vivemos uma macromudança civilizacional e estamos completamente sem ferramentas teóricas e práticas para lidar com ela.

Assim, é bom ter calma, pois é um problema geral, mas que cada um tem que assumir a sua responsabilidade no processo.

Diferente do que o mercado tem apontado, tenho sugerido outra via para implantação de projetos de redes sociais em organizações públicas (e privadas):
Os projetos devem ter caráter estratégico, pois trazem uma forte mudança cultural;
Devem ser tratados por diversos setores e não apenas um só;
E não podem começar e terminar dentro da cultura atual, precisam ter espaços novos para um teste efetivo de conceito – em o que vou chamar “zona de inovação 2.0″.

Explico mais adiante.

Antes de tudo, é preciso, como tenho feito em algumas organizações públicas, criar um espaço de reflexão para compreender a dimensão do que de fato está acontecendo, através de um grupo estratégico para se situar, de forma racional, diante dos fatos.

De maneira geral e resumida, podemos dizer que Governo 2.0 significa:
A passagem de uma gestão piramidal para uma mais horizontal;
Uma democratização das decisões;
O reestabelecimento do diálogo perdido com o cidadão.

Vocês dirão.

“Não, não é assim que fazemos mudanças por aqui.”

Sim, sabemos que tudo é emocional, sem estratégia, sem discussão, coisas que vêm de cima para baixo, de supetão.

Porém, estamos falando da melhor forma de se fazer o processo e é essa que as pessoas que querem fazer a coisa funcionar devem procurar defender.

Conseguir é a segunda etapa do processo, mas nada vai ocorrer se os próprios agentes de mudança 2.0 já começam o processo com uma visão derrotista.

Certo?

Quando, por discussões lógicas, chegamos à compreensão dessa passagem, a maioria das pessoas avalia que não será possível fazer essa migração na minha organização.

E, depois de muita discussão e prática, acabei tendo a concordar com eles.

Não, não será possível colocar novas tecnologias colaborativas, criando uma nova cultura em um ambiente não colaborativo.

Sabe por quê?

Uma cultura antiga é mais forte do que a nova. Qualquer iniciativa nova dentro da velha, tende a ser rejeitada.

Assim, é preciso inverter o processo.

Criar um espaço novo, no qual a cultura nova é mais forte e ir trazendo problemas para lá, no qual o velho será mais fraco do que o novo.

O que tenho amadurecido – com ajuda das centenas de interlocutores da área pública – é que o projeto de implantação da nova cultura digital deve contemplar três ambientes separados na organização:
O atual que continua a funcionar do mesmo jeito;
Alguns testes e projetos no ambiente atual, colocando pontualmente algumas tecnologias;
E um novo ambiente, um grupo em separado, quase uma startup, que deverá receber problemas para serem resolvidos com a colaboração.

Note bem que não estamos falando de passagem de processos, mas de problemas.

A vantagem do trabalho nestas três dimensões são as seguintes do ponto de vista operacional:
Não se cria a ilusão de que os projetos 1 e 2 são os projetos que vão transformar a empresa, sendo este o 3, que será a ponta do futuro que está por vir;
A possibilidade no ambiente 3 de teste integral do novo conceito para que possa se analisar os problemas de choque cultura e resolvê-los;
Criar um novo ambiente de cultura que o digital seja mais forte do que o analógico, invertendo o espaço 1 e 2, no qual o analógico é mais forte que o digital.

A princípio, as pessoas estranham tal proposta metodológica, pois não acreditam que estamos diante de algo tão diferente assim e que não são duas culturas diferentes, sendo possível colocar uma dentro da outra.

Isso é uma discussão que leva tempo, exige muita conversa e exemplos, principalmente nos setores de ponta que estão no futuro – hoje se vê claramente que empresas de tecnologia estão usando startups para inovar – fora do ambiente tradicional.

Podemos ainda citar os exemplos da implantação das urnas eletrônicas, que foi assim, protótipo a protótipo, das delegacias legais no Rio de Janeiro, ou mais recentemente o combate ao mosquito da Dengue, experimentando soltar mosquitos machos eunucos em uma cidade do Nordeste para testes.

Do ponto de vista do resultado, essa proposta ainda nos leva:
Para uma aprovação mais fácil, pois é algo muito mais fácil de gerenciar do que colocar algo novo na produção do dia a dia;
Pode se separar a nova cultura e poder ir passando gradualmente os novos problemas para ela;
Por fim, há uma redução de custos grande, pois não se tentará mudar algo que não é possível de mudar. Todo dinheiro em 1 e 2 que quiser implantar a nova cultura, ouçam bem, é dinheiro jogado no ralo se guardar a ilusão de que a empresa vai mudar.

Por fim, muitos duvidam que o governo vá mudar por agora e se mudar será algo tão distante que não vale o esforço.

Tais argumentos não se sustentam, pois:
Já se está gastando dinheiro, a discussão agora não é essa, mas é como está se gastando e qual o resultado que vai se ter;
Propõe-se aqui, apenas, que esse gasto seja mais racional, do que emocional para se parecer “moderno”;
Por fim, já estamos aprendendo com o projeto do Governo Aberto e Transparente de que as mudanças no âmbito do Governo não são graduais, mas intempestivas, geralmente motivadas por mudanças externas, o que chamei de mudança por vergonha internacional.

Assim, essas ilhas de inovação 2.0 internas são um momento de preparação para que, quando vier a ordem de migrar de Governo Aberto (atual) para Colaborativo (futuro), já se tenha alguma experiência para se implantar algo que me parece inevitável.

É o caminho mais difícil de começar, mas o mais barato, rápido e eficaz para migrar.

Que dizes?

terça-feira, 24 de julho de 2012

Internet será importante recurso para campanha política

A televisão ter uma papel imprescindível para conquistar a empatia do público e disseminar ideias e conceitos durante as campanhas eleitorais não é novidade para ninguém. Porém, o ramo político tem descoberto os benefícios da evolução tecnológica no momento de contabilizar os votos.

Isso porque, em cidades com mais de 200 mil eleitores, onde o acesso é mais fácil e abrangente, a internet será usada como importante ponto de disseminação das campanhas e candidatos, segundo informações do diretor de Atendimento e Planejamento do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Iprespe), Maurício Garcia. Ainda de acordo com ele, isso será possível pelo crescimento do uso de telefones celulares de banda larga e dos tablets, dispositivos portáteis de acesso à internet.

A internet, diferentemente da TV, não tem a intenção de formar a opinião de leitores. As redes sociais, de um modo geral, acabam por trazer os interesses dos eleitores à tona. Para Garcia, as informações mais completas estão disponíveis em grandes portais ou em ferramentas como oTwitter, quando um amigo que acompanha coloca alguma informação que desperta a curiosidade da pessoa.

Vale a pena ressaltar, também, que quanto menor a cidade e maior a dificuldade de acesso ao conteúdo digital, mais influência a TV, rádio e outros veículos terão. Além disso, são nessas localidades que existem outros fortes formadores de opinião, como padres, pastores e líderes sindicais.

FONTE: EXAME.

Brasileiros acham que redes sociais podem interferir no futuro profissional

66% dos usuários de Facebook acreditam que conteúdo postado pode ser mal interpretado na empresa. Sessenta e três por cento dos usuários do Facebook do Brasil acreditam que o conteúdo postado na rede social pode interferir na sua vida profissional. Isso porque eles revelam que têm chefe e colegas de trabalho como amigos nas redes sociais e temem a má interpretação do comentário ou post publicado.

A mesma fatia de entrevistados, 66%, tem cuidado com o que escreve e compartilha, o que pode justificar o percentual de apenas 23% que já se arrependeram de algum conteúdo postado. Além disso, 75% dos profissionais entrevistados acham que é correto uma empresa monitorar seus funcionários sempre ou em algumas situações específicas, como o acesso à redes sociais durante o horário de trabalho.

Os dados fazem parte da pesquisa sobre segurança e privacidade na internet e redes sociais realizada pela Hi-Midia, empresa especializada em segmentação e performance em midia online, e pela M.Sense, especializada em pesquisa de mercado digital, que ouviu 784 pessoas das cinco regiões brasileiras, entre os dias 1 e 7 de junho.

Brasil x EUA - O levantamento revelou também que 45% dos entrevistados brasileiros possuem perfil privado no Facebook, visível apenas para amigos – número menor que os apontados em pesquisas de comportamento nos Estados Unidos, onde 59% dos usuários têm perfis privados (fonte: Pew Research Center; dezembro de 2011). No entanto, os cuidados são negligenciados com os elevados percentuais de compartilhamento de fotos (63%), vídeos (29%), informações pessoais (35%) e de localização (14%).

Ainda de acordo com a pesquisa, há entre os internautas o cuidado com a reputação nas redes sociais, ainda que com percentuais inferiores aos encontrados em estudos realizados com público americano. No Brasil, 21% dos usuários já se desmarcaram de fotos, contra 37% nos Estados Unidos. Retirar alguém da lista de amigos foi uma ação feita por 38% de brasileiros, contra 63% de americanos. Quarenta e quatro por cento de usuários já apagaram comentários postados, número que se repete nos EUA.

Entre os cuidados tomados pelos usuários do Facebook, 73% deles afirmaram recusar a convites de amizade feitos por desconhecidos, 71% estão atentos aos arquivos que recebem e 57% só instalam ou acessam aplicativos considerados seguros. Considerando as normas de segurança e privacidade, 41% dos internautas não confiam no Facebook no que se refere à privacidade de seus dados pessoais.

FONTE: Click Carreira, Fernanda Bottoni.

OS 4 C’S DE UMA ESTRATÉGIA DE BRANDED CONTENT

O Branded Content (Conteúdo vinculado à marca) é qualquer conteúdo de entretenimento, informação ou educativo pago por um anunciante com o propósito de refletir dentro do conteúdo os valores da marca ou empresa. Os conteúdos utilizados com extrema sutileza têm o propósito de construir e fortalecer os laços entre produtos e consumidores, saindo da linguagem agressiva da publicidade convencional.

Não há formas únicas para fazer Branded Content e algumas de suas ações se destacam em product placement, infocomerciais, coproduções, ações na internet, artigos patrocinados etc.

A interrupção do conteúdo que o consumidor quer ver, ler ou escutar é o principal problema que a publicidade convencional enfrenta. Para evitar esta situação, o Branded Content mescla informações comerciais com artigos no âmbito educacional. Como consequência é necessário que trabalhem unidos os criadores de conteúdo e os anunciantes, as produtoras de TV,… Unidos em uma “produção conjunta”. Um território onde os grandes grupos publicitários irão definir sua verdadeira liderança.

imagem: parachutedigitalmarketing.com.au

Mercados consistem em seres humanos. E os consumidores mudaram. A oferta também mudou: ela se multiplicou e as prateleiras estão cheias de produtos indiferenciados. Escolher o que comprar é uma verdadeira dor de cabeça e o bombardeio publicitário complica ainda mais.
O QUE DEVO SABER PARA FAZER UMA ESTRATÉGIA DE BRANDED CONTENT?

Sua marca é menos importante, os consumidores querem saber o que você vai fazer que proporcione benefícios a eles. Vender a sua marca fica em segundo plano.

Pense sobre os valores que estão associados à sua marca.
Identifique o seu público: o que eles gostariam?

Olhe para o formato, tempo e design uma ação.

Criar um plano de conteúdo associado

É importante que você considere onde e como sua marca irá aparecer (não falando de um local físico, pode ser um título). Essa ação deve ser sutil e implícita. Não faça coisas cruas, o foco é surpreender as pessoas.

O conteúdo ainda é rei e cada vez mais está ganhando mais importância aos trancos e barrancos. Com a chegada do novo algoritmo do Google percebemos uma realidade que não podemos virar as costas: a crescente importância dos conteúdos, foi o canal que criou as relações entre clientes e marcas.

A partir deste momento, a importância do volume de conteúdo. O importante é criar uma reação no “leitor” para alcançá-lo através do caminho emocional e gerar experiências que faça com eles se sintam envolvidos.

Se a publicidade tem os 4 c’s, o marketing de conteúdo também tem os seus, o pessoal do puro marketing fez uma complicação desses 4 C’s:

CONTEXTO

Na fusão dos elementos da marca, a história é construída para ser o ponto de conexão com seu público-alvo e escolher o canal de distribuição adequado e estratégia de marketing individual que necessitará para sua promoção.

CANAIS

Também mudaram. Cada vez mais encontramos multiplataformas e multicanais. Temos que saber onde os nossos consumidores estão e olhar para a afinidade entre ele e nossa marca.

CONEXÃO

Uma vez que não consiga captar a atenção do consumidor e iniciar uma conversa. Temos de ser mais ambiciosos e alcançar evangelistas da marca. Os eixos centrais dos relacionamentos de longo prazo são a atração e interação.

COMÉRCIO

É verdade que o que nós queremos é estabelecer um vínculo com o consumidor, mas não podemos esquecer que assim, também, nós queremos vender.

O Branded content é o foco da conversa ou a informação do grupo-alvo, não a publicidade de uma marca. A marca é representada no conteúdo apenas como um artista ou pessoa chave. Branded Content, contribuindo significativamente para a construção da imagem positiva das marcas B2C. O conteúdo da empresa B2B serve principalmente a reputação de uma gestão da marca.

FONTE: Marketing Digital 2.0, por Bruno.

Email: barreira ou aliado para o crescimento

O e-commerce brasileiro atravessa um período de forte crescimento. De acordo com a e-bit, empresa de análise de informações do varejo on-line, o setor atingiu um faturamento de R$ 18,7 bilhões em 2011, valor 26% maior que em 2010, e agregou durante o ano nada menos que 9 milhões de novos e-consumidores, 61% deles integrantes da classe C, que chegaram com sede nas lojas virtuais por conta do aumento do acesso à banda larga e o incremento do poder aquisitivo. De olho nas boas ofertas e com maior poder de negociação, estes consumidores emergentes descobriram a facilidade, o conforto e as vantagens, incluindo os preços mais baixos, de comprar pela Web. Porém esta rápida evolução do comércio eletrônico e de novos modelos de negócios, como as compras coletivas, que somaram no ano passado 20,49 milhões de pedidos e um faturamento de R$ 1,6 bilhão, poderão ser travados por uma ferramenta que inaugurou a indústria da Internet em seus primórdios no ano 2000: o email.

A expectativa da e-bit de um crescimento de 25% este ano no e-commerce brasileiro, o que representará um faturamento de R$ 23,4 bilhões, poderia até mesmo ser superada se os e-varejistas dedicassem a merecida atenção aos seus programas de email marketing, que, sem sombra de dúvida, são fundamentais na estratégia de geração de leads e engajamento com os consumidores. Mas ao que tudo indica os lojistas virtuais brasileiros ainda terão que empreender sérios esforços para transformar o email em uma poderosa ferramenta para promoção de seus produtos e serviços. Segundo o “Estudo Global de Entregabilidade de Email – 2º Semestre 2011″ – realizado pela Return Path, apenas 64,5% dos emails comerciais foram entregues nas caixas de entrada dos brasileiros na segunda metade de 2011.

Mais ainda, do total dos emails trafegados no País, 22,4% foram encaminhados para pasta de spam ou para o lixo, e 13,1% foram simplesmente bloqueados pelos provedores (ISPs) no período. O estudo concluiu que a média mundial de entrega de mensagens foi de 76,5%, posicionando o Brasil entre os países com os índices mais baixos de entregabilidade. O Brasil ficou abaixo, por exemplo, da Ásia-Pacífico, região com o pior índice, que registrou 66,5% de emails ingressando nas caixas de entrada.

Em uma análise por setores da economia, a indústria de games foi a que registrou o pior índice de entrega de emails no Brasil (apenas 40,1%), seguida por Saúde (68,6%), Telecomunicações (76,9%), Varejo (79,4%), Redes Sociais (87,4%), e Bancos (94,8%). O levantamento mostra que o cenário mundial também não apresentou resultados positivos. Historicamente, as taxas globais de entrega das mensagens foram de cerca de 80%, com um em cada cinco emails sendo direcionados para pasta de spam ou bloqueados. O estudo mostra que, pela primeira vez em três anos, houve uma sensível queda de 6% no segundo semestre do ano passado, trazendo a média global para 76,5% contra 81% no primeiro semestre de 2011, a pior já registrada desde que o estudo começou a ser feito pela companhia.

O volume de emails encaminhados para pasta de spam foi recorde no segundo semestre, chegando a 8,4%, e as mensagens não entregues ou bloqueadas pelos filtros dos provedores alcançou 15,1%, um índice 20% inferior ao dos seis primeiros meses do ano. As dificuldades enfrentadas pelos profissionais de marketing em melhorar as performances de suas campanhas de email marketing estão diretamente relacionadas com a não adoção das melhores práticas para envio das mensagens, o que ajudaria a melhorar consideravelmente a reputação dos remetentes e, consequentemente, a incrementar as taxas de entrega.

O avanço do comércio eletrônico está sendo acompanhado por uma eclosão no número de mensagens eletrônicas, o que leva os provedores a se tornarem cada vez mais exigentes para liberar suas barreiras e entregá-las nas caixas de email dos consumidores. Neste cenário, quem quiser vencer a batalha do varejo virtual terá que cuidar com atenção da sua reputação. É isso ou baixar as portas e perder clientes para concorrência.

E então? Vai continuar mandando suas mensagens pro lixo?

FONTE: Mundo do Marketing, por Experian Virtual Target via Louis Bucciarelli – Country Manager Return Path Brasil

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Redes sociais promovem novos campos de trabalho.

O EPTV na Escola desde ano é sobre as Redes Sociais, uma das matérias sobre o assunto que foi exibida no dia 21 de julho fala sobre a frente de empregos que estão se abrindo neste ramo. Isso mostra que marketing nas redes sociais não é brincadeira. Entendam melhor clicando no link abaixo:

http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/jornal-regional/videos/t/edicoes/v/redes-sociais-promovem-novos-campos-de-trabalho-em-campinas/2052475/#

Por que as mídias sociais são importantes para o Marketing?

Quando falamos em marketing digital hoje, muita gente já pensa diretamente nas mídias sociais. As mídias sociais estão na moda: são assunto em publicações famosas, motivo de diversas conferências e tema de inúmeros livros. Afinal, quais são as características das mídias sociais e por que elas são importantes para o Marketing?

Antes de pensar em mídias sociais, vamos lembrar primeiramente o que é mídia. A origem da palavra é do latim e significa “meios”, segundo a sábia Wikipédia. Ela ganhou, no entanto, o sentido de meios de comunicação. Assim, nossas mídias tradicionais são TV, rádio, jornal, revistas, outdoors. Algo em comum? São meios de via única, um lado fala e o outro apenas escuta.

Com Orkut, Twitter, Facebook, Youtube, blogs e tantos outros sites, ganhamos um meio de comunicação novo, bastante abrangente e com uma grande diferença dos meio tradicionais: todos têm direito a vez (como produtores de conteúdo) e voz (como consumidores). Por isso mídias sociais: é a mídia feita de todos para todos.

Dessa forma as pessoas se engajam mais, por terem espaço e interações constantes, e a mensagem ganha mais credibilidade, já que quem fala é um conhecido nosso, em quem confiamos. Não é como uma propaganda em que a empresa tem interesse em te fazer comprar o produto dela. É alguém, normalmente sem compromisso qualquer com a empresa, fazendo uma recomendação. É o boca-a-boca em proporções ampliadas.

Em uma visita rápida pelo Twitter, por exemplo, percebemos que é muito comum as pessoas opinarem sobre marcas e produtos. A decisão de estar nas mídias sociais independe da empresa: as pessoas é que decidem se vão falar da empresa. E se falarem, são elas quem decidem se falam bem ou mal.

No entanto, uma empresa que pensa em resultados em marketing digital pode tentar otimizar sua presença na Internet. Uma definição que vi algumas vezes no curso de administração é que o papel do marketing é entender e atender o mercado. Essa definição pode ser perfeitamente aplicada no marketing digital através de mídias sociais.

Para entender, a empresa deve monitorar o que é falado sobre ela, seus produtos e seus concorrentes. A empresa pode ainda estender seus canais de comunicação às redes sociais, possibilitando que o próprio usuário entre em contato e fale mais sobre suas necessidades.

Ter um ótimo produto é a grande forma de atender o mercado. No entanto, você ainda pode atender o mercado ao fornecer conteúdo útil para o usuário através do perfil da sua empresa em redes sociais. Dessa forma, você pode estar dando a munição que os usuários precisam para espalhar a sua mensagem.

O único problema é que cada rede social já tem suas pequenas regras e encará-las da mesma forma que as empresas encaram a mídia tradicional, embora muitas empresas o façam, aumenta muito a chance de fracasso da ação.

FONTE: Resultados Digitais, por André Siqueira.

5 FORMAS QUE FUNCIONAM PARA CONSEGUIR TRÁFEGO NA WEB

Nós todos queremos mais tráfego da web. Isto é evidente. Queremos visitas qualificadas, ou seja, aqueles que estão realmente interessados em compartilhar (a nossa mensagem, nosso conteúdo, nossos produtos e serviços, etc.) Além de podermos manter um relacionamento benéfico a longo prazo.

Estas são as visitas que queremos para o nosso blog e devemos sempre aspirar a obter o tráfego qualificado para este tipo.

Este tipo de perfil de interessados irá saber apreciar o valor do que você compartilha e você será recompensado por seus esforços, através do compartilhamento que eles farão do seu conteúdo com seu círculo de influência, deixando comentários em seus artigos, e comprando seus produtos e serviços.

Em suma, estas são as pessoas que irão ajudá-lo a espalhar a sua mensagem, para melhorar a visibilidade e posicionamento da sua marca e, finalmente, para manter sua carreira e negócios em um crescimento gradual e constante.
Como obter tráfego social qualificado

Vamos agora 5 maneiras de obter tráfego mais qualificado:

1 – CRIAR CONTEÚDO QUE MEREÇA SER COMPARTILHADO

Nada substitui um bom conteúdo.

Esta é a chave. O conteúdo que você produz deve merecer ser compartilhado, já que você é o maior interessado em que fazer com que ele chegue a o maior número de pessoas. Por isso, é importante descobrir o que as pessoas gostariam de ler.

Que interesses tens em que um conteúdo pobre chegue a muita gente?Nenhum. Então, ao invés de ficar obcecado sobre o uso de redes sociais e marketing no seu conteúdo, primeiro pesquise sobre o melhor conteúdo a ser publicado. Lembre-se que o que você posta hoje estará falando sobre sua marca durante 24 horas, 365 dias por ano sem interrupção.

O principal fator que determina se o conteúdo merece ser compartilhado ou não é sempre a mesma coisa: a qualidade. Sim, a qualidade em termos de valor real que o seu conteúdo traz para seu público-alvo e qualidade na forma como você expressa a sua mensagem.

Assim, antes de começar a escrever um post, quando você está escolhendo o tema, como pela sua escrita, pergunte a si mesmo: Isso será realmente compartilhável? Será que eu compartilhá-lo? Adapte o seu trabalho de acordo com a resposta que obtém.

Se você fizer isso você vai desenvolver um espírito crítico sobre o seu próprio trabalho e motivação pessoal para a excelência em tudo que faz. Você deve melhorar a cada dia. Só então começará a tomar o lugar do esperado efeito “boca a boca”, o que joga a nosso favor.

Não é necessário que o artigo seja longo e perfeito, mas precisa apontar um valor real para o usuário. O mesmo se aplica a todos os tipos de conteúdo (escrito, áudio, vídeo) e, independentemente da plataforma em que são publicados (o seu blog, outros blogs, YouTube, redes sociais, iTunes, etc.).
2. USE TÍTULOS QUE DESPERTE INTERESSE

O título é talvez o elemento mais importante do seu conteúdo, pelo menos em termos de matérias de divulgação.

Um artigo pode passar despercebido ou se tornar viral com o título que ele tem. Isto é especialmente certo se o seu blog não tem um público fiel para acompanhar e ler quando publicas (e compartilhar). Embora menos pronunciado, o mesmo sucede com qualquer blog, seja quão grande ele é.

Como é que eu faço? Com títulos.
PLANO DE AÇÃO PARA MELHORAR DE UMA VEZ POR TODOS OS SEUS TÍTULOS:

1. Gastar tempo e esforço com seus títulos. Se você tem que gastar vinte minutos ou mais, enquanto desenvolve um bom título, então que assim seja.

2. Observar outros blogs que se dão bem com seus títulos. Aprenda com eles, uma série de lições e boas práticas para o seu blog e obtenha ideias para futuros títulos. Você vê quantas fórmulas são repetidas. Não é por acaso. Funcionam.

3. Aprenda Copywriting. Leia tudo o que puder sobre o assunto e coloque em prática. Você vai encontrar, entre outras coisas, que fórmulas e palavras usar para fazer os seus títulos irresistíveis. Há muitos livros e materiais on-line com o qual você pode começar a sua introdução no mundo dos direitos autorais. Um bom livro para começar é “ O Copywriter Handbook ”, de Bob Bly.

4. Execute suas próprias experiências com os títulos em seu blog. Identifique as fórmulas e as palavras que lhe dão melhores resultados e faça uso em futuros artigos. Eu faço isso constantemente.

3. CONTEÚDO PUBLICADO COM FREQUÊNCIA E REGULARIDADE

O Google aprecia a frequência e a regularidade de publicação de conteúdo e seus leitores também. Isso não significa que você tem que publicar artigos todos os dias. (a menos que seja um blog de muitos editores, Mashable ou tipo TechCrunch).

Procure uma frequência de postagem com o qual você se sinta confortável e que lhe dê bons resultados e tenha compromisso em cumprir.

Esta necessidade semanal não ser gravada na pedra. Com o tempo, à medida que avança em seu caminho como um blogueiro, de acordo com seus objetivos e tempo você pode e está disposto a investir, aumentar ou diminuir a frequência.

Por exemplo, quando eu comecei este blog eu estava postando todos os dias nos primeiros seis meses, depois reduzi para 3-4 por semana. Essa frequência de postagens atualmente é a que melhor se adapta minha situação e os objetivos do momento. Portanto, nada impede que mais tarde, novamente, possa alterar a frequência de postagem, seja aumentando ou até mesmo diminuindo. Tudo depende de quanto tempo você está disposto a investir e do tempo dos meus objetivos.

É essa regularidade permite criar uma base de leitores fiéis que regressam ao seu blog a cada semana em busca de um novo artigo.
Como conseguir ideias de novos artigos e aumentar as visitas
Como escrever mais, preocupar-se menos e criar um grande conteúdo

4. OTIMIZE PARA MECANISMOS DE BUSCA

Esta é a chave. Seus artigos devem ser otimizados para os mecanismos de busca. Caso contrário, você escreverá centenas de artigos e só receberá parte das visitas. Cada item deve apontar para uma determinada palavra ou frase-chave para quando uma pesquisa acontecer no Google.

COMO EU SEI QUAIS PALAVRAS-CHAVE DIRECIONAR?

Pergunte a si mesmo esta pergunta: Que busca é mais provável que alguém faça no Google para encontrar informações sobre o assunto do artigo? O que você buscaria se você quisesse encontrar seu próprio artigo? Esta combinação de 2, 3 ou 4 palavras-chave que aparecem em sua cabeça é provavelmente correta. Você sempre pode ir mais fundo em sua busca para as palavras, o uso de ferramentas como o Google Keyword Tool ou SECockpit.

Se você for pescar na zona marítima em que não há peixes, não importa como você usa a vara de pescar, não apanhará nada. No entanto, se você sabe onde o peixe está você poderá pega-lo com as mãos. O mesmo se aplica aqui.

OUTRAS DICAS:
Se você não tem um tema otimizado para os mecanismos de busca, considere a possibilidade de usar o plugins como All in One SEO Pack ou SEO WordPress de Yoast(apenas um, não todos .)
Se você não tiver feito, vincule o seu perfil do Google + com o seu blog. Com ele, você está dizendo ao Google que os artigos publicados são de sua autoria. Google vai incluir uma foto de si mesmo (a que você tem no seu perfil G +) sobre os resultados do seu blog que aparecem nas páginas do Google, ganhando visibilidade e um maior CTR (taxa de cliques), portanto, mais visitas.



À medida que seu blog ganha popularidade, será fácil ter seus artigos bem posicionados em mecanismos de busca, especialmente se eles estão bem otimizados.

Esta é a razão que desde o primeiro artigo tenho buscado aprender sobre otimização. Como resultado, hoje grande parte dos meus artigos são posicionados entre a primeira e a quinta página de resultados do Google para palavra-chave específica. Isto significa que grande parte dos artigos publicados recebem mais tráfego do Google.

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Pontos chave para uma estratégia vencedora no Google
Marketing de artigos a isca perfeita para o Google
5 – CRIE UM MINI-CURSO OU SÉRIE DE ARTIGOS

Está técnica anima os visitantes a seguir vendo o seu blog. Publique um mini-curso ou uma série de artigos, curtos ou longos por e-mail. Proporcione conteúdo genuinamente útil. Comece gradualmente, depois de ter ganhado a confiança de sues leitores.

Com a quantidade de informação e o pouco tempo disponível é muito difícil convencer o leitor a gastar mais do que 10 segundos em nosso blog. Na verdade, a decisão de ficar em um site ou não tomadas em menos de 1 segundo.

Que vantagens à criação de uma série de blog?

Publicar artigos que fazem você querer ler mais é uma maneira benéfica para aumentar o sucesso de seu blog. Existem pelo menos 4 vantagens:
Fidelidade dos leitores. Porque se eles estão interessados no tema geral, certamente vão voltar para ler todos os posts que tratam de diferentes ângulos.
Aumento do número de assinantes RSS por e-mail é porque as pessoas não perder o próximo artigo.
Gerar mais page views por usuário, visto que em uma série é geralmente lido todos os artigos e não apenas 1.
Novos seguidores no Twitter (ou fãs no Facebook). Criam-se expectativas positivas sobre artigos no futuro, criando uma confiança em seu conteúdo e mensagens.

Bem, Estas são para hoje as estratégias para obter mais tráfego da web. Espero que você faça bom uso. Use-os e quando os resultados começarem a aparecer, diga-me.

FONTE: Marketing Digital 2.0, por Bruno.

Mídias sociais afetam as decisões de compras no varejo

Veja como as estratégias móveis e de mídias sociais tem se tornado mais importantes do que nunca para as marcas. Uma recente pesquisa realizada pela Empathica, com mais de 6.500 consumidores americanos, revelou que as estratégias móveis e de mídias sociais tem se tornado mais importantes do que nunca para as marcas. As decisões de compra no varejo ou em restaurantes, para quase três quartos dos entrevistados, foram afetadas pelo Facebook. A pesquisa também mostra que metade dos consumidores experimentam novas marcas devido a recomendações através de mídia social.



FONTE: Proxxima, via Escave as Mídias Sociais

Porque as agencias digitais estão bombando?

O site de notícias Search Engine Watch publicou uma reportagem sobre as cinco razões pelas quais o número agências de marketing digital está crescendo tanto.

A expressão usada pelo SEW para descrever o crescimento: “nearly light speed” (quase na velocidade da luz) traduz um exagero até explicável.

A reportagem faz uma comparação com o cenário digital de pouco tempo atrás. No ano de 2009, por exemplo, havia somente duas mídias sociais expressivas: o Facebook e Twitter. Hoje, contamos comYouTube, Google+, Linkedin e a mais nova Pinterest.

Nesse ritmo também cresceu o número de agências digitais, que estão cada vez mais disponíveis parapequenas e médias empresas.

A cada dia o número de razões pelas quais as agências digitais estão aumentando e poderia ser facilmente estendido, mas vamos às cinco:

Priorização

Com o aumento de mídias sociais, cresce também as dúvidas das empresas em compreender qual canal é mais eficaz para o seu caso.

Este é o momento em que as agências digitais podem ajudar especificando os objetivos e priorizando o foco em cada um dos canais disponíveis.

Especialização
Segundo a SEW, o marketing digital se tornou como a medicina: poucos clínicos gerais e muitos especialistas.

O marketing antes da era 2.0 era (relativamente) fácil, os tipos de campanhas eram mais simples e as empresas que tinham algum orçamento para investir na área, escolhiam o rádio ou a televisão para suas campanhas de marketing.

Hoje em dias, as empresas buscam aprofundamento em recursos como SEO, PPC, SEM. Com tantas tecnologias surgindo, é impossível que uma só pessoa seja especialista em todas estas áreas. Por isso, a especialização das agências se torna imprescindível, já que elas podem oferecer experts específicos em cada área.

Globalização/Localização

Há um tempo, você só se sentia ameaçado com concorrentes que estavam do outro lado da rua. Agora, com a globalização, a concorrência vem de todo mundo. E, com o crescente aumento dos e-commerces, a distância entre clientes e vendedores está cada vez menor.

As agências, que trabalham com vários clientes, tem a vantagem de manter seu conhecimento sempre atualizado e conhecer as táticas de concorrência. Estas habilidades se tornaram essenciais porque no cenário corporativo atual, visto que, ou a empresa se torna o predador ou a presa.

CaudaLonga


Conhecendo as ferramentas grátis, como as do Google, por exemplo, é possível entender por que várias agências digitais fazem o trabalho com custo abaixo do marketing convencional.

Isso se deve a facilidade do trabalho na internet e de seu pequeno custo com suas ferramentas. O termo “agência de marketing digital” não é mais usado somente para se referir às grandes empresas. Atualmente, muitas agências locais trabalham para pequenas e médias empresas com orçamentos variados.


Métrica

Com o aumento de serviços contratados, cresce também o número de valores investidos em marketing digital.

As agências digitais, diferentemente dos departamentos internos de marketing, possuem um mecanismo mais efetivo de resultados.

“Como resultado, eles geralmente têm as métricas mais consistentes e relatam paradigmas para mensurar os programas e justificar autorizações orçamentais.” Isto é altamente valioso para empresas que precisam de campanhas e resultados eficazes.

Contando com as facilidades e, principalmente, com a abrangência do marketing digital, é fato que sua empresa deverá contar com os serviços da web para continuar progredindo.

Porém, independentemente de você decidir contratar uma agência digital agora ou no futuro, é melhor se acostumar com elas; considerando o acelerado ritmo de mudança no marketing online, o número de agências irá aumentar tanto quanto os serviços por eles prestados.

FONTE: W/BUZZ MD, por Cyndi Lemos.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

O que é Branding?

Hoje vamos rever um apanhado de conhecimentos para falar sobre branding. Se tiverem alguma dúvida podem entrar em contato pelo email: nplanmktdigital@gmail.com ou pelo meu facebook, lá eu posso responder suas perguntas e debater mais sobre o assunto e se tiverem sugestões de assuntos também podem mandar por lá.

Segundo o Wikipedia o Branding é o trabalho de construção e gerenciamento de uma marca junto ao mercado. A construção de uma marca forte para um produto, um linha de produtos ou serviços é consequência de um relacionamento satisfatório com o mercado-alvo. Quando esta identificação positiva se torna forte o bastante, a marca passa a valer mais do que o próprio produto oferecido. Branding é como é chamado o conjunto de práticas e técnicas que visam a construção e o fortalecimento de uma marca.

Sua execução não é tomada apenas por ações de marketing que posicionam a marca e divulgam a marca no mercado, mas também por ações internas na empresa, transmitindo, para todos os interessados, a imagem pretendida.

A Gestão de uma Marca está relacionada com a criação e a manutenção da confiança, o que implica o cumprimento de promessas. As melhores Marcas, as de maior sucesso são completamente coerentes, Cada aspecto do que são e do que fazem reforça tudo o resto.

Quem vê de fora, a construção de uma marca parece algo simples. Implica a freqüente, irritante e por vezes obsessiva repetição de uma afirmação simples, e muitas vezes extravagante, expressa por meio de uma frase atrativa “slogan”, alguma cores e um logótipo distintivo, colocado mais ou menos ao acaso por todo o lado. Na verdade se olharmos com maior atenção, constatamos que o processo de construção não é tão simples.

Não é fácil construir uma marca de sucesso, muitas marcas novas falham (morrem mesmo à nascença, ou prematuramente). Assim a Gestão de Marca é acima de tudo a criação e a manutenção de confiança. As melhores Marcas são geridas de forma completamente coerente, cada aspecto do são e de como se relacionam reforçam a Marca. As melhores Marcas têm uma consistência que é construída e mantida por pessoas no interior da sua organização, totalmente absorvidas por aquilo que a Marca simboliza.

No atual mercado vemos uma crescente demanda de marcas que estão utilizando o Branding para afirmar suas marcas no mercado. Até porque como vimos em outras postagens o consumo pode ser muito bem a consequência de uma marca de sucesso, nem sempre de uma boa promoção. O que seria da Fanta e a Kuat se não fosse a Coca Cola? O que seria do Mc Donald’s sem a slogan “Amo Muito tudo isso” e de suas inconfundíveis cores amarelo e vermelho? O que seria da Nike sem o seu símbolo em seus tênis? Essas marcas têm nome de sucesso e precisa reforçar isso para que as pessoas compreendam porque ela faz parte de suas vidas. Com o novo marketing batendo em nossas portas estamos fadados a nos adequar a este novo universo que não é nosso dos comunicadores e publicitários, este novo marketing é dos consumidores e na minha próxima postagem vocês vão entender bem qual a razão disso.

Marketing focado em crianças

O ser humano não nasce consumidor. Mas, à medida que cresce e que observa o comportamento de consumo de seus pais e das pessoas que participam do meio em que vive, vai tomando consciência de que suas necessidades poderão ser atendidas por produtos. E vai também incorporando a percepção de que seus desejos poderão ser satisfeitos por “aquele” determinado produto anunciado em propagandas e divulgado pelo trabalho de marketing das empresas.

Mudanças demográficas e estruturais nos lares no Brasil e também em outros países estão trazendo novas configurações às relações familiares, fazendo com que esse impulso para o consumo desponte cada vez mais cedo na vida das pessoas. Um dos resultados dessas mudanças é que as crianças estão exercendo grande influência sobre a decisão das compras familiares (BOTELHO, BOURGUIGNON e CRUZ, 2009).

Com acesso a informações recebidas, principalmente através da internet e televisão, as crianças não são mais vistas como sujeitos passivos nesse processo, mas como sujeitos ativos e curiosos, sempre atentos às novidades. O objetivo deste artigo é apresentar algumas reflexões sobre resultados de estudos realizados no Brasil sobre o poder de influência das crianças (com idade de 3 a 10 anos) na decisão de compra dos pais. Produzimos este texto a partir de trabalho de conclusão de curso que realizamos na Pós-graduação em Marketing, da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), Campus de Frederico Westphalen (RS), com orientação do professor Roberto Vilmar Satur.

Nova estrutura familiar
Ao observarmos a história da humanidade, verificamos que a ideia de infância como um estágio distinto da vida é uma noção relativamente recente. Até bem pouco tempo atrás, as crianças eram vistas e tratadas como adultos em miniatura (ARIÉS, 1981), mentalmente pouco desenvolvidas, sem desejos próprios e sem direito a emitirem opiniões. Os pais decidiam tudo por elas e as orientavam em todas as fases do seu crescimento e desenvolvimento. Somente nas últimas décadas é que essa realidade começou a mudar. E são mudanças rápidas e profundas, desencadeadas, entre vários outros fatores, especialmente pela redução do tempo de permanência dos pais junto com os filhos. Não só os pais, mas também as mães saíram de casa para trabalhar, passando a dedicar menos tempo aos filhos e às atividades domésticas. Esse fenômeno também pode ser visto em outros países, onde cada vez mais casais trabalham em período integral fora de casa.

Essas mudanças ocorridas na sociedade e na organização familiar, nas últimas décadas, trouxeram reflexos diretos nos modelos de educação dos filhos. Deixando de acompanhar mais de perto o desenvolvimento das crianças, os pais passaram a permitir e até mesmo a encorajar seus filhos na participação da tomada de decisão dentro de casa (BOTELHO, BOURGUIGNON, e CRUZ, 2009). Existe hoje uma tendência para que a relação com a criança seja marcada pela negociação e pelo diálogo. Verifica-se que a criança passou a ter o direito de ser ouvida pelos adultos e de fazer reivindicações.

Outro aspecto importante a considerar refere-se à facilidade de acesso à informação da atual geração de crianças e adolescentes, em contraposição às gerações de 30, 40 anos atrás. Os quartos de grande parte das crianças e adolescentes deste milênio (pelo menos os da classe A e B), lugar onde passam a maior parte do tempo, estão equipados com computadores com acesso à Internet, televisões, rádios e telefones (SALES DE AGUIAR, 2009). Isso permite que informações sobre produtos e marcas cheguem rápida e facilmente, fazendo com que as crianças sejam, muitas vezes, mais conhecedoras das ofertas do mercado do que seus próprios pais, mesmo porque estes têm menos tempo para a busca de informação do que seus filhos.

Por conta de todas essas mudanças, as crianças desempenham hoje um papel importante no ato de consumir, seja através de produtos voltados a esse nicho, ou influenciando a decisão de compra dos adultos. Essas observações confirmam-se por meio de um estudo da TNS Research International. As pesquisas constatam que as mudanças nas relações de poder entre pais e filhos, no que se refere a compras, estão diretamente relacionadas às alterações estruturais das famílias, decorrentes, especialmente, da maior participação da mulher no mercado de trabalho e do aumento da média de mães solteiras e provedoras da família (ANDI, 2009).

Formação do consumidor
E como se dá a participação dos pais nesse processo de transformação da criança em um sujeito ativo e influenciador nas decisões de compras familiares? Segundo Solomon (2002), a socialização do consumidor, ou seja, o desenvolvimento das habilidades de consumo nas crianças é fruto de um processo histórico e social do qual participam a família, amigos e professores. Mas a fonte primária seriam os pais, pois estes deliberadamente tentam incutir seus próprios valores sobre consumo em seus filhos. “As crianças aprendem sobre consumo vendo e imitando o comportamento de seus pais”, afirma o autor. São os pais também que determinam o grau de exposição de seus filhos a outras fontes de informação, como a televisão, internet, grupo de amigos, etc.

Decorrente, portanto, dessa “liberalidade” concedida pelos pais, na maioria das famílias que habitam nas cidades, as crianças atualmente se sentem mais autônomas para decidirem sobre o que fazer do seu tempo livre, e a televisão tem se tornado um dos passatempos mais comuns para elas. Superexpostas à propaganda e bem informadas sobre o universo do consumo, as crianças interferem na escolha de produtos infantis, e também nas compras dos adultos. As crianças estão aprendendo a pesquisar produtos, escolher marcas, receber e filtrar as mensagens e, enfim, a comprar. Esse aprendizado é exercitado à medida que quanto mais elas se inserem no processo de decisão da família, mais contam com a confiança dos pais no aconselhamento para o consumo, levando-as a uma maior influência na compra e, consequentemente, refinando seu processo de aprendizagem.

Em tempos de crise ou mesmo de necessidade circunstancial de contenção de gastos, as famílias apertam os orçamentos e reduzem o espaço para o supérfluo. Nessas situações, as solicitações dos filhos acabam colocando os pais em situações difíceis: ao mesmo tempo em que devem manter a preocupação com os gastos domésticos, não desejam que seus filhos sejam excluídos de determinados grupos por não possuírem certos produtos ou marcas. Muitas crianças têm percepção desse dilema dos pais e se utilizam disso como argumento para exigirem o atendimento de seus pedidos. A negação de determinada compra por parte dos pais, portanto, deve ser delicadamente negociada.

Segmento diferenciado
O mercado acompanha atentamente as tendências de consumo e os novos nichos que se formam. A criança é hoje considerada como um segmento de mercado diferenciado pelos profissionais de marketing e diversas pesquisas vêm sendo feitas na busca de uma melhor compreensão desse público consumidor (SALES DE AGUIAR, 2009). O objetivo é “criar laços” com o público infantil e estimular o consumismo por meio de diferentes estratégias.

As crianças, mais informadas, com opiniões formadas, vontade própria e muitas vezes com seu próprio dinheiro, são um alvo apetecível para o mercado, que as veem não só como um grupo para influenciar as decisões de compra hoje, como também como os compradores do futuro. Os apelos de consumo são fortemente veiculados através especialmente da televisão, quer seja pelas propagandas diretamente, pelos apresentadores, ou por merchandising em programas infantis e novelas.

A facilidade em assimilar informações, seu desejo pelo novo e a natural curiosidade pelas descobertas fazem com que as crianças, atualmente, sejam consideradas como consumidores três em um: 1) exercem o papel de consumidores mirins; 2) são promotores do consumo familiar; e 3) serão futuramente adultos consumidores. As estratégias de marketing para esse público devem ser definidas, portanto, a curto, médio e longo prazo, o que implica dizer que as marcas têm que pensar o que farão hoje para influenciar a opinião das crianças e adolescentes e ainda continuar a receber os frutos desse planejamento num prazo de cinco a dez anos.

Conquistar as crianças, no entanto, é tarefa árdua. Apesar de inocentes, são também muito voláteis e exigentes, sendo muito difícil fidelizá-las. Para conquistar as crianças, as marcas têm que ser verdadeiras, cumprir as promessas, ser transparentes e oferecer o que elas realmente gostam e desejam. Nesse sentido, os pequenos não são muito diferentes dos consumidores adultos.

FONTE: Mundo do Marketing, por Solange Leitte.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Ficou mais caro anunciar no Facebook

No dia 26 de julho, o Facebook vai revelar seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2012, e a situação parece estar melhorando apesar das ações em queda na Bolsa. Uma análise conduzida pela TBG Digital revela que o preço dos anúncios aumentou 58% em um ano.

A melhora se deve à criação de uma plataforma de propagandas para a versão mobile, os chamados "Sponsored Stories", destaques que aparecem no feed de notícias quando um amigo curte uma marca ou empresa. A pesquisa revelou também que os usuários clicam 4 vezes mais nos anúncios mobile do Facebook do que nos divulgados pelo Twitter.

"A introdução das propagandas via celular fez toda a diferença. O número de cliques em anúncios vem crescendo, assim como o uso do CPC (custo por clique) e o CPM (custo por visualização), o que significa que existe uma demanda maior", explicou Simon Mansel, CEO da TBG Digital.

Ainda de acordo com a pesquisa, os usuários se disseram mais atraídos pelos "Sponsored Stories" que pelos anúncios tradicionais divulgados no desktop, o que explica o aumento de 11% nos cliques.

As informações são do TechCrunch.

FONTE: AdNews, por Redação Adnews

Maiores empresas estão cada vez mais presentes nas mídias sociais

Estudo Global Social Media Check-up, da Burson-Masteller, analisa o comportamento das 100 companhias listadas no ranking mundial da Fortune em canais como Facebook e Twitter. As 100 maiores empresas do mundo estão utilizando cada vez mais as redes sociais. É o que indica a terceira edição do estudo Global Social Media Check-up, realizado pela Burson-Masteller. A pesquisa examinou como as companhias listadas no ranking global da Fortune utilizam as plataformas de mídias sociais mais populares (Twitter, Facebook, Youtube, Google Plus e Pinterest) e concluiu que 87% têm perfis em pelo menos um dos canais analisados, o que representa um aumento de 10% desde 2010.

Mais uma vez, o Twitter se destacou, sendo o mais popular, com 82% das citações. No total, em um único mês, as 100 maiores empresas globais juntas foram mencionadas 10.400.132 vezes nas redes sociais, especialmente no microblog. No período, o Youtube foi o que mais cresceu: aumentou em 79% o número de marcas com um canal oficial no site. Em média, cada brand channel tem mais de dois milhões de visualizações e 1.700 inscritos.

Os resultados mostram uma tendência de expansão da criação de conteúdo, engajamento e divulgação nas redes sociais, e acompanham o amadurecimento dos próprios canais. Em um ano, o número médio de seguidores por perfil corporativo no Twitter quase triplicou, passando de 5.076 para 14.709. No Facebook, a média de “curtir” por companhia aumentou 275% desde 2010.

As empresas também estão mais comprometidas com os consumidores na internet: 79% se relacionam no Twitter por meio de RTs (retweets) e menções e 70% respondem aos comentários recebidos no Facebook. A cada dia, as mídias sociais ganham mais importância na estratégia das marcas: 74% acreditam na importância de ter uma fan page; 93% atualizam sua página no Facebook semanalmente; 48% estão no Google Plus, e 25% possuem conta no Pinterest.


FONTE: Mundo do Marketing, por Sylvia de Sá.

Empresas preferem o Twitter

O Twitter é a rede social mais usada pelas maiores empresas mundiais, aponta o "Estudo Global Social Mídia Check-up". Conduzida pela Burson-Masteller, a pesquisa foi divulgada nesta terça-feira, 17.

Os dados indicam que 80% das 100 primeiras empresas da lista estão na rede de microblogging. Companhias como Telefônica, Santander e Repsol têm em média 15 mil seguidores no Twitter, quantidade triplicada desde 2011.

Youtube e Facebook são, respectivamente, as outras duas redes mais usadas no mercado corporativo. Segundo o relatório, 79% das empresas avaliadas têm canal próprio no site de vídeos, índice que era de 57% no ano passado. No Facebook, 74% das companhias possuem ao menos uma página na plataforma. Mesmo sendo recente, o Google+ armazena perfil de 48% das empresas.

Fonte: AdNews, por Redação via agência Efe

Porque sua empresa tem que estar no Facebook?

Muitas pessoas ainda acham que as rede sociais foram feitas apenas para aumentar nosso Network, mas isso é coisa do passado. Estudos apontam, principalmente no Brasil o quanto as redes sociais são papéis fundamentais hoje na escolha de um produto ou na relevância de uma marca. Sabendo disso gostaríamos de mostrar a você 7 motivos pelos quais você deve se preocupar com o Marketing Digital de sua empresa, seja ela pequena ou grande. Você mesmo sabendo mexer nas redes sociais nem sempre tem certos artifícios que um profissional especializado na área tem. Não estamos dizendo que você não possa fazer, mas queremos que você faça o melhor para que sua empresa cresça, já que ninguém quem ser lembrando por um marketing negativo, certo?


Se mesmo assim você ainda não se convenceu, a Experian Marketing Services elaborou uma lista que ajudam a mostrar o alcance do Facebook. E de que maneira isso pode ajudar o seu empreendimento.

1. O Facebook é a principal rede social em países como EUA, Canadá, Brasil, França, Austrália.

2. O Facebook é o site mais acessado nos Estados Unidos e o segundo mais acessado no Brasil, França e Reino Unido.

3. No Brasil, em abril deste ano, o Facebook recebeu quase 10% de todas as visitas da internet.

4. No País, também no mês de abril, uma em cada quatro páginas vistas pelos usuários de internet pertenciam à rede social.

5. A rede social criada por Mark Zuckerberg recebeu 27,08% de page views no Brasil. Nos Estados Unidos, foram mais de 400 bilhões de page views.

6. No Brasil, o tempo médio de visitas no Facebook é superior a 24 minutos.

7. O termo ‘facebook’ é o mais buscado nos Estados Unidos. No Brasil, ele foi o termo mais buscado durante o ano passado.

Se você ainda tem alguma dúvida, saiba que fazer sem entender como funciona o marketing em redes sociais  você pode estar prejudicando sim a imagem de sua empresa. Queremos ajudar você a ser o verdadeiro Expert de marketing social de sua empresa. Como?


terça-feira, 17 de julho de 2012

82% dos consumidores abandonam uma empresa pela qualidade do atendimento

Estudo realizado pela Kronos aponta ainda que 60% dos clientes acreditam que as empresas não investem na boa qualidade de serviços. Ser bem atendido em uma empresa e recebido por funcionários qualificados parece básico para conquistar um cliente. Entretanto, uma pesquisa lançada pela Kronos Inc., empresa voltada para soluções de gerenciamento da força de trabalho, mostrou que 82% dos consumidores interromperam suas relações comerciais com uma empresa devido a má qualidade de atendimento e 60% acreditam que as companhias não se preocupam em treinar os funcionários.

A gestão estratégica da força de trabalho auxilia as empresas a otimizar suas vendas e melhor atender a demanda através da programação adequada da grade horária dos funcionários. De acordo com o levantamento 60% dos varejistas atualizam ou planejam modernizar sua solução de gerenciamento para atingir suas metas de vendas e atendimento ao cliente em 2012.

"As atuais empresas de varejo entendem que o caminho certo para geração de renda começa com uma excelente gestão da força de trabalho para, assim, atender a demanda com qualidade de serviço." Afirmou Jaime Cardoso, diretor de Marketing da Kronos para América Latina

FONTE: Administradores, por Redação.

Brasileiro é o mais preocupado na hora de comprar pela internet

Mais de 60% dos consumidores no país consideram privacidade e segurança como itens fundamentais ao adquirirem bens e serviços, índice está acima da média global de 38,2%. O Brasil está em primeiro lugar entre os países que mais se preocupam com privacidade e segurança na hora de comprar nainternet, com índice de 60,2%. Em segundo lugar está os Estados Unidos, com 41%. A média global é de 38,2%, de acordo com o “Estudo Edelman de Segurança de Dados e Privacidade 2012”, que traçou as apreensões de quem navega na web e o que as pessoas pensam a respeito da integridade dos dados ao comprar bens e serviços.

Entre os países pesquisados, o Brasil é um dos poucos que vê em companhias de segurança a principal fonte para orientaçõesonline e privacidade, seguidas por organizações de defesa de consumidores, amigos ou família. Em todo o mundo, 68,3% da população concorda que os consumidores perderam o controle sobre como a informação pessoal é usada e compartilhada pelasempresas.

Caso a privacidade fosse quebrada pelo e-commerce, os pesquisados afirmaram que poderiam parar de usar produtos ou serviços da companhia ou ir para o concorrente. No caso do setor bancário, 80,6% dos brasileiros disseram que provavelmente ou muito provavelmente trocariam de instituição caso isto acontecesse. A média global foi de 79,5%. No caso dos cartões de crédito, 80,4% deixariam o serviço.

Para se protegerem, os entrevistados do país são os mais propensos a não usarem o internet banking, com 27,3% dizendo que não utilizam, mais que o dobro da média mundial, de 13,4%. No caso do varejo online, 80,2% dos consumidores no país são propensos a abandonarem empresas e-commerce, o índice global atingiu 75,1%.

Cerca de 35,5% dos brasileiros que usam a web estão significativamente mais preocupados hoje do que há cinco anos em relação à segurança e à privacidade de seus dados online. O Brasil ocupa a terceira posição e fica acima da média global de 28,1% neste quesito.


FONTE: Mundo do Marketing, por Isa Sousa

70% dos maiores CEOs do mundo ignoram redes sociais

É preciso estar presente das redes sociais para obter sucesso profissional? Parece que não, pois nada menos que 70% dos CEOs citados na Fortune 500 estão alheios ao universo digital.

A descoberta foi feita pelo site CEO.com, que elaborou o "2012 Fortune 500 Social CEO Index", um documento que detalha a presença social de cada um dos executivos mostrados pela revista e que foi repercutido pelo AllTwitter.

Dezenove CEOs da lista possuem perfis no Twitter, por exemplo, sendo que apenas nove dessas contas são ativas. O magnata das comunicações Rupert Murdoch é o segundo com mais seguidores (237 mil), atrás apenas de Meg Whitman, que é acompanhada por 243 mil pessoas na rede.

O site do gênero mais difundido entre os grandes executivos é o LinkedIn. Com foco exclusivamente no mercado de trabalho, a rede recebe atenção de 25% dos CEOs presentes na Fortune 500 - ou seja, 129. 38% deles têm conta no Facebook, mas somente dois possuem mais de 500 amigos.

Os mais desprezados são o Google+ e o Pinterest. Somente quatro CEOs mantêm perfis no primeiro (incluindo, claro, o do Google, Larry Page); enquanto isso, nenhum se interessou pelo segundo - tido como rede social do ano.


FONTE: AdNews, por Redação Adnews

Como determinar o ROI nas mídias sociais

InventHelp mostra como as marcas podem medir o sucesso das campanhas de mídia social no Twitter e no Facebook.

FONTE: Proxxima, Via Econsultancy.

A importância das mídias sociais para as empresas

A internet vem movimentando a economia em todos os setores. O e-commerce, as mídias sociais, o SEO, o marketing digital em geral e diversas outras estratégias online já possuem altos índices de investimento. Entretanto, no Brasil, muitas empresas ainda deixam a desejar quando o assunto é a projeção no mercado online. Muitas corporações sequer possuem um site para se relacionarem com os clientes via web, e não entendem a importância de estar presente nesse nicho.


Uma matéria da revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios, fala sobre o crescimento das empresas através das mídias sociais:

“Dados de uma pesquisa realizada pelo Altimer Group e Wetpaint para a revista Business Week com as 100 empresas mais valiosas ao redor do globo mostraram que os empreendimentos que investem em mídias sociais apresentam melhores resultados e receitas finais mais recheadas. Em média, empresas que investiram em mídias sociais cresceram 18% em um ano, enquanto aquelas que investiram pouco nas redes tiveram queda de 6%, em média, em suas receitas no mesmo período.”

As mídias sociais não trazem somente benefícios em termos de fidelização do cliente. Através delas é possível conhecer, de maneira direta, quem são as pessoas que compram e utilizam a marca, e entender o que elas pensam. O trabalho de um social media, em uma corporação, é um trabalho de inteligência, capaz de trazer resultados muito expressivos para a organização.

O Brasil é o segundo país em número de usuários no Facebook, segundo dados do grupo Socialbakers, que acompanha o tráfego na rede social. Com isso, é importante saber qual a percepção da empresa pelos clientes. Não basta ter apenas uma interação alta com o produto, mas ter um número expressivo de pessoas que gostem e falem bem da marca, para que sua percepção gere engajamento e impacte positivamente as vendas da empresa.

Segue abaixo um vídeo em que Cátia Lassalvia, consultora de marketing digital e coordenadora do curso de pós-graduação do Senac fala sobre o impacto das redes sociais no ambiente corporativo.

FONTE: Blog da Lívia Lamblet.